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Bomba escondida dois meses atrás em mansão no Irã matou chefe do grupo terrorista Hamas

Rico e influente líder político Ismail Haniyeh foi assassinado em área luxuosa de Teerã, para onde viajou para a posse presidencial

Internacional|Do R7


Líder político do Hamas, Ismail Haniyeh foi assassinado em casa de luxo no norte de Teerã Divulgação/Agência de Notícias da República Islâmica – 31.07.2024

Ismail Haniyeh, principal líder político e mais influente comandante do grupo terrorista Hamas, foi assassinado em decorrência de uma bomba contrabandeada secretamente para Teerã, capital do Irã, segundo sete autoridades do Oriente Médio, incluindo dois iranianos e um americano, ouvidos pelo jornal americano The New York Times.

Reportagem desta quinta-feira (1º) do diário dos Estados Unidos indica que a bomba foi camuflada dois meses atrás na hospedaria, segundo cinco dos oficiais entrevistados. A casa de hóspedes é vistoriada e protegida por homens da Guarda Revolucionária do Irã e fica num complexo de mansões da área nobre de Neshat, vizinhança luxuosa de Teerã.

Haniyeh estava no Irã para a posse presidencial de Masoud Pezeshkian, quando a bomba foi ativada remotamente. O explosivo estava escondido no quarto em que o terrorista do Hamas iria dormir.

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Um segurança de Haniyeh também morreu em decorrência do impacto, que chacoalhou o edifício, quebrou os vidros de algumas janelas e derrubou uma parede que separava a área interna do exterior.


Esta não foi a primeira vez que o líder do grupo terrorista Hamas se hospedou no local. Sempre que visitava Teerã, Haniyeh ficava no mesmo lugar, de acordo com os oficiais iranianos ouvidos pelo jornal NYT, que só deram as informações em troca do anonimato.

Haniyeh era um dos principais negociadores por um cessar-fogo em Gaza. O assassinato poderá escalar o conflito no Oriente Médio, já que Israel trava uma incursão no enclave para acabar com os terroristas do Hamas.

O Irã acusou Israel pela explosão que matou o terrorista do Hamas, mas, até agora, o estado judeu não confirmou a autoria publicamente. Nos bastidores, cinco autoridades que atuam no Oriente Médio ouvidos pelo jornal americano disseram que os Estados Unidos e outras potências ocidentais foram avisados sobre os detalhes da operação logo após a morte do terrorista.

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