Bombardeio atinge escola na Faixa de Gaza administrada pela ONU
Pelo menos 15 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, disse Mohammad Abu Selmeyah, chefe do Hospital Al-Shifa
Internacional|Do R7
Palestinos relataram um ataque mortal a uma escola na Cidade de Gaza, onde centenas de pessoas estavam abrigadas, neste sábado (4). Testemunhas ouvidas pela Reuters disseram que o ataque foi conduzido por forças israelenses e atingiu a escola Al-Fakhoura, que é administrada pela ONU, no campo de refugiados de Jabalia.
Pelo menos 15 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, disse Mohammad Abu Selmeyah, chefe do Hospital Al-Shifa, sobre o incidente na escola.
"As pessoas estavam preparando o café da manhã, quando de repente os bombardeios começaram. Encontrei minhas duas filhas, uma delas foi atingida na cabeça e morreu, a segunda ficou ferida na perna... A outra menina também ficou ferida com estilhaços", disse um homem em imagens de vídeo obtidas pela Reuters.
O Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse que outro ataque de míssil israelense matou duas mulheres na porta do Hospital Infantil Nasser. Várias outras pessoas ficaram feridas, segundo o comunicado. A veracidade das informações não pôde ser conferida.
As Forças Armadas de Israel não fizeram comentários imediatos sobre nenhum dos ataques relatados, e a Reuters não conseguiu verificar mais detalhes.
Ambulância
Horas antes, autoridades de saúde em Gaza disseram que 15 pessoas foram mortas nesta sexta-feira (3) à noite em um ataque aéreo a uma ambulância, que fazia parte de um comboio que transportava palestinos feridos no maior hospital de Gaza, o Al-Shifa.
O Exército de Israel afirmou ter identificado e atingido uma ambulância "usada por uma célula terrorista do Hamas" e que vários combatentes do Hamas foram mortos.
O Ministério da Saúde palestino desafiou Israel a fornecer provas de que a ambulância transportava militantes. Israel disse que pretende divulgar informações adicionais.
As forças terrestres de Israel cercaram a cidade de Gaza na quinta-feira (2), após intensificar uma campanha de bombardeios que visa eliminar o Hamas, depois que o grupo militante matou 1.400 pessoas e fez mais de 240 reféns em um ataque em 7 de outubro no sul de Israel.
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