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Bombardeio russo contra maternidade no sul da Ucrânia mata recém-nascido

Ataque matou outras duas pessoas; Zelenski acusa a Rússia de provocar o 'terror' em seu país

Internacional|Do R7


Equipes de resgate trabalham uma maternidade na ucrânia após ataque russo
Equipes de resgate trabalham uma maternidade na ucrânia após ataque russo

Ao menos três civis, incluindo um recém-nascido, morreram em novos bombardeios russos na Ucrânia, o que levou o presidente ucraniano Volodmir Zelenski a acusar Moscou de provocar o "terror" em seu país.

O bebê morreu em um bombardeio que atingiu uma maternidade na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, anunciou o serviço de emergência.

"Na madrugada de 23 de novembro, na cidade de Vilniansk, região de Zaporizhzia, o edifício de dois andares da maternidade foi destruído por um ataque com foguetes contra o hospital local", afirmou o serviço ucraniano para situações de emergência. "Como resultado do ataque, um bebê nascido em 2022 morreu", acrescentou o serviço estatal.

No local atingido estavam, além do bebê, a mãe da criança e um médico. A mãe ficou ferida, informou o presidente ucraniano Volodmir Zelenski, em sua conta no Telegram.

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"O inimigo decidiu mais uma vez tentar alcançar, com terror e assassinato, o que não conseguiu em nove meses e não vai conseguir", escreveu o presidente, em referência ao período de invasão de seu país.

Ele prometeu que a Rússia "terá que prestar contas por todos os danos que fez ao país". "O Estado terrorista continua a guerra contra os civis", também declarou.

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Os serviços de emergência divulgaram um vídeo que mostra o trabalho das equipes de resgate para tentar retirar um homem dos escombros. De acordo com as informações disponíveis, não há mais pessoas bloqueadas nos destroços.

A pequena cidade de Vilniansk fica a 45 quilômetros da linha de frente, no norte da região de Zaporizhzhia, que tem grande parte do sul ocupada pelas tropas russas desde que Moscou anunciou a anexação do território no fim de setembro.

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Mais de 700 ataques

Em 17 de novembro, um ataque russo destruiu um edifício na região e matou 10 pessoas, incluindo três crianças.

Na região de Kharkiv (nordeste), outro bombardeio russo matou duas pessoas nesta quarta-feira: uma mulher de 55 anos e um homem de 68, informou o governador regional Oleg Synegubov.

O governador afirmou que o bombardeio atingiu um prédio residencial e um hospital. Uma pessoa foi hospitalizada e outra recebeu atendimento na área do ataque.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na segunda-feira que registrou mais de 700 ataques contra centros de saúde ucranianos desde o início da invasão russa, em fevereiro, o que, destacou, é uma "clara violação" do direito internacional humanitário.

"Centenas de hospitais e centros de saúde não estão mais plenamente operacionais", declarou Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa, em uma entrevista coletiva em Kiev.

A OMS também alertou que o inverno representará uma ameaça para milhões de ucranianos, após os bombardeios russos contra as infraestruturas de energia do país.

"Este inverno colocará em perigo a vida de milhões de pessoas na Ucrânia", advertiu Kluge. "O período será uma questão de sobrevivência".

Os danos às infraestruturas de energia da Ucrânia "já provocam efeitos devastadores para o sistema de saúde e a população", destacou.

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