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Candidata derrotada não reconhece resultado na eleição em Belarus

Atual presidente do país, Alexandr Lukashenko foi reeleito com 80% dos votos. Oposição vai tentar comprovar que eleição foi fraudada

Internacional|Da EFE

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Svetlana Tikhanovskaia, candidata de derrotada nas eleições de Belarus, afirmou nesta segunda-feira (10) que não reconhece o resultado do pleito realizado no domingo (9), que reconduzirá ao cargo o atual presidente do país, Alexandr Lukashenko.

"Não reconhecemos os resultados. Nós vimos os protocolos de votação", disse a candidata da aliança unificada de oposição.

A postulante à presidência - mulher do blogueiro Siarhei Tikhanovski, que seria o adversário de Lukashenko, mas foi preso em maio deste ano - convocou todos os bielorrussos que acreditam ter acontecido fraude, a "não ficarem calados".

Oposição quer comprovar fraudes

De acordo com o site local MBJ Media, a equipe de Tikhanovskaia espera conseguir provas de todas as infrações cometidas durante o pleito, com a ajuda dos resultados de uma votação paralela feita pela oposição.

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A candidata derrotada, segundo a imprensa local, tem intenção de se reunir como Lukashenko para dialogar sobre a situação no país. Além disso, ela não tem intenção de deixar o país para fugir do regime.

"Não vejo nenhum motivo para que possa ser presa ou tenha que sair do país", disse Tikhanovskaia, segundo a agência de notícias russa "Interfax".

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Uma das principais colaboradoras da campanha da oposicionista, María Kolesnikova, revelou que a candidata derrotada e toda a equipe estão prontas para "longos protestos" após a vitória do homem que está no poder em Belarus desde 1994.

Protestos pelo país

Segundo dados oficiais, ainda não definitivos, Lukashenko teria obtido 80,23% dos votos, contra 9,9% de Tikhanovskaia.

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Antes mesmos das primeiras parciais de votação, oposicionistas foram às ruas de Minsk e outras cidades, para protestar contra supostas fraudes no pleito. A polícia usou jatos de água, gás lacrimogêneo, balas de borracha, para reprimir os atos.

Segundo o Ministério do Interior, cerca de 3 mil pessoas foram presas apenas ontem, enquanto aproximadamente 50 ficaram feridas, entre os manifestantes. Ainda há registro de 39 agentes de segurança com algum tipo de ferimento.

Autoridades de saúde de Belarus se manifestaram ontem para negar a informação de que houve morte entre os manifestantes, o que chegou a ser mencionado por Tikhanovskaia, que admitiu ser uma notícia que não estava checada.

"Se isso for verdade, será o início do fim", disse a candidata oposicionista.

Alemanha considera que houve irregularidades

A Alemanha também considera que houve infrações nas eleições em Belarus e lamentaram a falta de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), além de criticarem a brutalidade com a qual a polícia reprendeu os protestos da oposição.

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