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Candidatura de Lugo para Senado do Paraguai é oficializada

Internacional|Do R7

Assunção, 17 jan (EFE).- A Frente Guasú, coalizão composta por partidos minoritários de esquerda do Paraguai, oficializou nesta quinta-feira a candidatura ao Senado nas eleições gerais de abril do ex-presidente Fernando Lugo, destituído em junho do ano passado. A coalizão, que levou Lugo ao poder em 2008 e que sofreu uma divisão em 2012, lançou a candidatura do ex-mandatário, assim como a dos candidatos a presidente e vice-presidente, o médico Aníbal Carrillo e o dirigente camponês Luis Aguayo, respectivamente. Os candidatos foram escolhidos por meio da realização de primárias no partido, celebradas no domingo e para as quais foram convocados 134.059 eleitores. Lugo foi destituído da presidência em um controvertido julgamento político e substituído por seu então vice-presidente, Federico Franco, em 22 de junho de 2012. Também disputarão a presidência nas eleições de abril os candidatos do governamental Partido Liberal Radical Autêntico, o senador e ex-ministro de Obras, Efraín Alegre, e do Partido Colorado (principal da oposição), Horacio Cartes. Além deles, concorrerão o general reformado Lino Oviedo, pela União Nacional de Cidadãos Éticos, e o ex-apresentador de televisão Mario Ferreiro, da coalizão Avança País, uma cisão da Frente Guasú. Já a Kuña Pyrenda, criada em 2012, lançou pela primeira vez uma chapa composta por mulheres: Lilian Soto, candidata à presidência e ex-ministra da Função Pública do governo de Lugo, e Magui Balbuena, postulante à vice-presidência e dirigente da Conamuri, organização de trabalhadores rurais e indígenas. A etapa das primárias irá acabar no domingo, com as votações de mais cinco partidos. O Paraguai espera que após as eleições gerais o Mercosul e a Unasul retirem a suspensão à participação do país nos dois blocos, aplicada em 29 de junho devido à destituição de Lugo. O Mercosul e a Unasul consideraram que houve uma ruptura democrática no Paraguai e disseram que só reconhecerão o governo que assumir após as eleições de abril. EFE rg/dk

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