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Charles agradece a Elizabeth 2ª por tornar sua mulher 'rainha Camilla'

Rainha-mãe celebra neste domingo (6) seus setenta anos de reinado no trono inglês

Internacional|

Rainha Elizabeth, ao lado do filho, o príncipe Charles. À direita, Camila Parker Bowles
Rainha Elizabeth, ao lado do filho, o príncipe Charles. À direita, Camila Parker Bowles Rainha Elizabeth, ao lado do filho, o príncipe Charles. À direita, Camila Parker Bowles

O príncipe Charles agradeceu neste domingo à sua mãe, a rainha Elizabeth, por deixar público o desejo de que sua esposa Camilla se torne rainha consorte assim que ele se tornar rei, dia do aniversário de 70 anos de reinado da monarca.

O pedido — uma bênção que deve eliminar a necessidade de discussão futura sobre títulos reais — é um contraste em relação a tempos passados, quando Camilla foi difamada pela imprensa britânica por ser pivô do fim do casamento de Charles com sua primeira esposa, a falecida princesa Diana.

A rainha, de 95 anos, disse ser seu "desejo sincero" que, quando chegar o dia, Camilla seja reconhecida rainha consorte.

Charles deu sua resposta neste domingo (6), ao comandar as homenagens de líderes mundiais e religiosos à monarca, que agora ultrapassa uma marca nunca alcançada por nenhum de seus antecessores em quase 1.000 anos de uma linha que remonta ao rei normando Guilherme I e à conquista da Inglaterra, em 1066.

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"Estamos profundamente conscientes da honra representada pelo desejo de minha mãe", disse Charles em comunicado.

"Enquanto buscamos juntos servir e apoiar sua majestade e as pessoas das nossas comunidades, minha querida esposa tem sido meu apoio constante."

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O casal de amantes de longa data oficializou matrimônio em 2005, permitindo que Camilla assumisse gradualmente um papel mais proeminente. Com o título atual de duquesa da Cornualha, Camilla é um membro popular da família real e aparece regularmente em funções oficiais ao lado da rainha, de Charles e de seu filho William e sua esposa, Kate.

A princesa Diana, mãe dos príncipes William e Harry, morreu em um acidente de carro, em Paris, em 1997.

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Charles comandou a cerimônia, que contou com homenagens do primeiro-ministro Boris Johnson, da Casa Branca, do arcebispo de Canterbury e de outros políticos.

"Ao longo dos últimos 70 anos, ela fortaleceu os laços de amizade, ideais compartilhados e fé na democracia que unem para sempre nossos países", disse a Casa Branca, em nome de Biden.

A celebração acontece após casos difíceis para a monarquia, com as acusações de abuso sexual que seu filho, o príncipe Andrew, enfrenta nos EUA, negadas por ele, e as alegações de racismo na casa real do príncipe Harry e a esposa, Meghan.

Elizabeth se tornou a rainha do Reino Unido e de mais de uma dúzia de outros reinos, incluindo Canadá, Austrália e Nova Zelândia, aos 25 anos de idade, após a morte de seu pai, rei George VI, em fevereiro de 1952, no Quênia, em uma turnê.

Quando ela assumiu, Josef Stalin, Mao Zedong e Harry Truman lideravam a União Soviética, a China e os EUA, respectivamente, enquanto Winston Churchill era o primeiro-ministro britânico.

A rainha continuou a desempenhar normalmente suas funções oficiais até os 90 anos, mas tem sido vista com muito menos regularidade depois que passou uma noite no hospital em outubro devido a uma doença não informada e foi instruída a descansar.

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