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Chefe da Inteligência do Sudão renuncia; manifestantes pressionam

Salah Gosh era um dos mais influentes do país, foi responsabilizado pela morte de diversas pessoas que protestavam pelo fim do poderio militar

Internacional|Do R7

Manifestantes pressionam por mudanças políticas
Manifestantes pressionam por mudanças políticas Manifestantes pressionam por mudanças políticas

O chefe de Segurança e Inteligência do Sudão renunciou ao cargo neste sábado (13), reportou a imprensa estatal, um dia depois de o ministro da Defesa deixar o posto de líder interino abruptamente após a deposição do presidente Omar al-Bashir, enquanto manifestantes seguem exigindo mudanças.

Salah Abdallah Mohamed Saleh, conhecido como Salah Gosh, que comandava o Serviço Nacional de Segurança e Inteligência e era uma das pessoas mais influentes do país depois de Bashir, foi responsabilizado por manifestantes pela morte de diversas pessoas que protestavam pelo fim do poderio militar.

O ministro da Defesa, Awad Ibn Auf, renunciou como chefe do Conselho Militar de transição no fim da sexta-feira, após apenas um dia na função, à medida que manifestantes exigiram mudanças políticas mais rápidas.

O novo comandante do Conselho Militar, Tenente-General Abdel Fattah al-Burhan Abdelrahman, aceitou a renúncia de Gosh, reportou a agência estatal Suna neste sábado.

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Acredita-se que Burhan seja um comandante militar mais preparado para dialogar com manifestantes.

Ele era o terceiro general mais sênior nas Forças Armadas sudanesas e é pouco conhecido pela vida pública. Como chefe das forças terrestres do Sudão, supervisionou tropas sudanesas que lutaram na guerra do Iêmen, liderada por sauditas, e tem relacionamento próximo a autoridades militares sêniores do Golfo.

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Comemorações tomaram as ruas de Cartum durante a madrugada após a renúncia de Ibn Auf. Milhares de manifestantes tinham bandeiras e celulares acessos na escuridão, enquanto motoristas de carros tocavam suas buzinas. As pessoas cantavam: "o segundo caiu!", uma referência a Ibn Auf e Bashir, afirmaram testemunhas.

(Reportagem adicional de Ahmed Tolba e Nayera Abdallah no Cairo)

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