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China registra primeira morte por Covid-19 desde maio

A Comissão Nacional de Saúde anunciou mais de 24 mil novos casos positivos locais em 24 horas no país, na maioria assintomáticos

Internacional|Do R7

População está irritada com medidas adotadas para conter a Covid-19 na China
População está irritada com medidas adotadas para conter a Covid-19 na China População está irritada com medidas adotadas para conter a Covid-19 na China

A China anunciou neste domingo (20) a primeira morte por Covid-19 desde maio. A vítima é um homem de 87 anos que morava em Pequim, onde o aumento do número de casos provocou o fechamento progressivo de estabelecimentos comerciais.

A Comissão Nacional de Saúde anunciou mais de 24 mil novos casos positivos locais em 24 horas no país, na maioria assintomáticos.

A grande província manufatureira de Guangdong (no sul), onde ficam as metrópoles de Guangzhou e Shenzhen, é a mais afetada.

Pequim registrou 621 novos casos. Parte da população está em confinamento em casa, e muitas pessoas foram enviadas a centros de quarentena.

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Mas, ao contrário dos surtos anteriores, as autoridades parecem querer evitar no momento a imposição de restrições generalizadas a uma população cada vez mais irritada com as medidas anti-Covid.

Grandes centros comerciais de Pequim anunciaram o fechamento neste domingo. Outros reduziram o horário de funcionamento e alguns restaurantes adotaram restrições — muitos não recebem clientes, mas as entregas ainda são permitidas.

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O homem que faleceu na capital do país apresentava um quadro leve de Covid, mas ele piorou com uma infecção bacteriana, segundo o canal de televisão público CCTV.

Essa é a primeira morte oficial por Covid no país desde o fim de maio.

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Muitos edifícios comerciais do distrito Chaoyang, que abriga empresas e embaixadas, pediram aos funcionários que voltassem ao teletrabalho.

Algumas escolas retomaram o ensino a distância. Parques, áreas esportivas e academias também fecharam as portas.

Para conterem a propagação do vírus, no sábado as autoridades pediram aos moradores que evitassem deslocamentos "não essenciais" entre os diversos distritos de Pequim.

A metrópole de Guangzhou, que anunciou mais de 8.000 novos casos positivos, iniciou neste domingo testes em larga escala no distrito central de Haizhu, onde mora quase 1,8 milhão de pessoas.

A China anunciou em 11 de novembro uma flexibilização da estratégia de "Covid zero", com medidas como a redução das quarentenas, em particular para as pessoas que chegam do exterior.

Mas o retorno à normalidade permanece distante, com vários confinamentos, quarentenas e testes em larga escala.

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