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Com voto do Brasil, ONU aprova resolução contra invasão russa da Ucrânia

Representantes de 141 dos 193 Estados-membros votaram a favor da decisão, enquanto 35 se abstiveram e outros 5 foram contra

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Resultado da votação foi aplaudido de pé por parte dos representantes dos países presentes
Resultado da votação foi aplaudido de pé por parte dos representantes dos países presentes Resultado da votação foi aplaudido de pé por parte dos representantes dos países presentes

A Assembleia-Geral da ONU adotou nesta quarta-feira (2) uma resolução que "exige" que a Rússia se retire "imediatamente" da Ucrânia, em uma forte repreensão à invasão russa pelo órgão global encarregado de paz e segurança.

Após mais de dois dias de debate extraordinário, 141 dos 193 Estados-membros votaram a favor da resolução não vinculativa, incluindo nações como Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Reino Unido.

Dos membros do Brics — grupo formado por África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia —, apenas o Brasil votou a favor da resolução da ONU. Além da Rússia, que foi contra, os outros três países emergentes preferiram se abster da votação.

Apenas outros quatro países votaram em prol da Rússia na ONU: Belarus, Coreia do Norte, Eritreia e Síria. 

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O texto aprovado, promovido por europeus e pela Ucrânia, "deplora nos termos mais fortes a agressão da Federação da Rússia contra a Ucrânia", em violação ao artigo 2 da Carta das Nações Unidas, que proíbe recorrer à ameaça ou ao uso da força e insta todos os membros a respeitar a soberania, a integridade territorial e a independência política de qualquer Estado.

A Assembleia-Geral da ONU se reuniu na segunda-feira (28), em caráter excepcional, para obter uma condenação da invasão russa da Ucrânia, e terminou nesta quarta-feira com a votação da resolução, após o fracasso de um texto similar no Conselho de Segurança na sexta-feira (25), com um veto da Rússia.

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O embaixador da União Europeia na ONU, Olof Skoog, disse ao término da votação que esta mostra que "o mundo está com a Ucrânia" e que a Rússia está isolada.

"Isso é sobre escolhermos tanques e mísseis ou diálogo e diplomacia", afirmou. "A Rússia optou pela agressão. O mundo, pela paz", disse.

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