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Coreia do Norte se prepara para lançar satélite espião nos próximos dias, afirma governo sul-coreano

Regime de Kim Jong-un tentou colocar em órbita seu primeiro equipamento de vigilância orbital em maio e agosto, mas ambas as tentativas falharam

Internacional|Do R7

Kim Jong-un contou com apoio da Rússia no projeto
Kim Jong-un contou com apoio da Rússia no projeto Kim Jong-un contou com apoio da Rússia no projeto

O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Shin Won-sik, disse neste domingo (19) que a Coreia do Norte está prestes a lançar um foguete espacial para colocar em órbita o seu primeiro satélite de reconhecimento.

"A Coreia do Sul e os Estados Unidos estão vigiando de perto os movimentos da Coreia do Norte. Os preparativos da Coreia do Norte estão em curso para um lançamento que ocorrerá dentro de aproximadamente uma semana", disse Shin, em entrevista à rede de rádio e televisão pública KBS.

“Leva cerca de uma semana para mover o motor da área de testes para Tongchang-ri [onde está localizada a base de lançamento espacial de Sohae, no nordeste do país], preparar a plataforma de lançamento e injetar o combustível líquido”, acrescentou Shin.

O regime do ditador Kim Jong-un tentou colocar em órbita o seu primeiro satélite espião em maio e agosto, mas ambas as tentativas falharam, devido a problemas com o foguete espacial Chollima-1, e o governo anunciou que tentaria novamente em outubro, embora não tenha cumprido esse prazo, possivelmente porque Moscou está prestando assistência.

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Nesse sentido, Shin disse que, de acordo com a inteligência militar de Seul, a Coreia do Norte parece ter resolvido os problemas dos veículos espaciais “com a ajuda da Rússia”.

Seul acredita que a cúpula realizada em setembro entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente russo, Vladimir Putin, tenha servido para consolidar um acordo de cooperação e comércio no âmbito militar e aeroespacial.

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Washington e Seul consideram comprovado que a Coreia do Norte entregou recentemente milhões de munições de artilharia à Rússia para utilização na Ucrânia e acreditam que Pyongyang pode estar recebendo em troca apoio tecnológico e aconselhamento para este novo lançamento.

O ministro da Defesa sul-coreano voltou a frisar a importância deste lançamento, pois, se fosse bem-sucedido, além de representar um avanço nas capacidades de vigilância norte-coreanas, implicaria na capacidade para posicionar um alvo de várias centenas de quilos na órbita baixa da Terra, algo que poderia ser aplicado ao seu programa de mísseis balísticos.

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As sanções do Conselho de Segurança da ONU, do qual a Rússia é membro permanente, proíbem esse tipo de lançamento à Coreia do Norte, por considerar que são um ensaio secreto para testar tecnologia aplicável a mísseis balísticos intercontinentais.

A nova tentativa norte-coreana poderá coincidir com o lançamento, a partir da Califórnia (EUA), do Falcon 9 da Space X, que no dia 30 de novembro tentará precisamente colocar em órbita o primeiro satélite de reconhecimento da Coreia do Sul.

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