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Daesh assume autoria de ataque que matou 63 no Afeganistão

Grupo terrorista afirmou que o responsável pelo atentado suicida em festa de casamento havia detonado os explosivos no meio dos 'infiéis'

Internacional|

O pai da noiva disse que 14 membros de sua família foram mortos
O pai da noiva disse que 14 membros de sua família foram mortos O pai da noiva disse que 14 membros de sua família foram mortos

O grupo extremista Daesh assumiu neste domingo (18) a responsabilidade por um ataque suicida a bomba durante uma festa de casamento no Afeganistão que matou 63 pessoas, mostrando os perigos que o país enfrenta mesmo se o Taliban vier a firmar um acordo com os Estados Unidos.

O atentado da noite de sábado (17) se deu no momento em que o Taliban e os EUA tentam negociar um acordo sobre a retirada das forças norte-americanas em troca do compromisso do grupo em relação à segurança e a um diálogo de paz com o governo afegão apoiado pelos EUA.

Os combatentes do Daesh, que apareceram no Afeganistão pela primeira vez em 2014 e desde então fizeram incursões no leste e no norte, não estão envolvidos nas negociações. Eles combatem o governo, as forças lideradas pelos EUA e o Taliban.

O grupo, numa mensagem online, assumiu a responsabilidade pelo ataque num salão de festas numa área da minoria xiita em Cabul, dizendo que o responsável pelo atentado suicida havia se infiltrado na festa e detonado os explosivos no meio dos “infiéis”.

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O Daesh assumiu alguns dos mais violentos ataque no Afeganistão nos últimos anos.

O Taliban havia antes negado ter sido responsável pelo atentado e o condenou.

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Mais de 180 pessoas ficaram feridas, entre elas crianças e mulheres, disse o Ministério do Interior neste domingo, quando as famílias ocuparam os cemitérios de Cabul.

“Queremos paz e não ataques suicidas brutais”, disse Ahmad Khan, que enterrava um parente.

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Os noivos sobreviveram.

"Eu não vou esquecer isso. Não importa o quanto eu tente”, disse o noivo, Mirwais Elmi, a um canal de notícias. Ele disse ter perdido um primo e amigos.

"Eu não posso ir aos funerais. Me sinto muito fraco. Eu sei que esse não vai ser o úlitmo sofrimento para os afegãos. O sofrimento vai continuar.”

O pai da noiva disse que 14 membros da sua família foram mortos.

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