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Eleição no Peru: Fujimori pede anulação de 200 mil votos

Candidata está atrás de Pedro Castillo e afirma que houve irregularidades na apuração dos votos do segundo turno

Internacional|Da EFE

Keiko Fujimori está atrás de Pedro Castillo na eleição para presidente no Peru
Keiko Fujimori está atrás de Pedro Castillo na eleição para presidente no Peru Keiko Fujimori está atrás de Pedro Castillo na eleição para presidente no Peru

A candidata Keiko Fujimori pediu às autoridades eleitorais do Peru na quarta-feira (9) que sejam anuladas 802 urnas - o que corresponde a cerca de 200 mil votos - em meio a acusações de irregularidades e "fraude" no segundo turno do pleito presidencial realizado no último domingo no país.

Keiko, que está atrás do esquerdista Pedro Castillo na apuração por 70 mil votos, apresentou o pedido à Junta Nacional de Eleições (JNE).

"Estas 802 urnas representam 200 mil votos, que quando foram admitidos devem ser retirados da contagem nacional", disse a política de direita.

Com 99% dos votos contabilizados, Castillo lidera a apuração com 50,2%, contra 49,7% de Keiko - uma diferença de cerca de 70 mil votos.

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"Se acrescentarmos as 802 urnas nas quais foram apresentados pedidos de anulação e que representam cerca de 200 mil votos, e acrescentarmos 300 mil votos (de outras urnas que estão sob análise), ainda há 500 mil votos em jogo em nível nacional", ressaltou a filha do ex-presidente Alberto Fujimori em entrevista coletiva.

Falsificação e resultados

Os advogados Miguel Torres, militante do Força Popular, e Julio César Castiglioni apontaram na entrevista aparentes irregularidades detectadas em seções eleitorais atribuídas ao partido Peru Livre, de Pedro Castillo.

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Entre elas, os dois mencionaram a suposta falsificação de assinaturas de membros de mesa em 503 urnas e de resultados de mesa em outras 132 urnas, onde não foi registrado um único voto a favor de Keiko Fujimori.

Além disso, eles disseram que foram encontrados 65 casos em que as mesas de votação foram compostas por membros de uma mesma família, o que não é permitido por lei.

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"Vimos a intenção sistemática do Peru Livre de violar a vontade do povo", afirmou Keiko.

Voto a voto

Por sua vez, Torres declarou que o Força Popular está ciente de que esta não é uma eleição de um partido e de uma pessoa, mas representará o modelo a ser seguido no país nos próximos cinco anos.

O partido "não vai jogar a toalha, vamos continuar a receber denúncias de irregularidades e vamos lutar até a última votação", disse.

Castiglioni acrescentou, por sua vez, que o partido "não está pedindo a anulação das eleições, mas sim que o voto dos cidadãos que apoiaram a candidatura de Keiko Fujimori seja respeitado".

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