O novo acordo de livre-comércio na América do Norte, definido no fim da noite deste domingo (30), foi uma vitória dos Estados Unidos, mas também agradou aos governos do México e do Canadá.
Os três países, afinal, conseguiram preservar uma zona de livre comércio que movimenta cerca de 1,2 trilhão de dólares (R$ 4,84 trilhões). Com nome de USMCA ( Estados Unidos-México-Canadá), o acordo substitui o Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio). Foi concluído minutos antes do término do prazo estipulado pelos EUA para um novo entendimento.
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Em declaração nesta segunda-feira (1), o presidente Donald Trump comemorou o acordo, afirmando ser um motor para a criação de empregos na indústria, agricultura, tecnologia e serviços financeiros.
Já o Canadá aceitou estabelecer novas cotas para os Estados Unidos, principalmente em relação ao setor lácteo e na avicultura, que terão uma abertura maior aos produtos americanos.
Por outro lado, o governo americano permitirá um acesso menos custoso a produtos de amendoim, lácteos e açúcar.
Para Marcelo Ebrard, futuro Ministro das Relações Exteriores mexicano, no governo do eleito Andrés Manuel López Obrador, destacou que seu país terá a soberania mantida com o acordo. Ele se referiu especialmente aos recursos energéticos.
Ele também afirmou que o acordo triplica a garantia de direitos dos trabalhadores, protegendo os sindicatos, o que facilitará a política inclusiva que Obrador planeja implementar assim que assumir o poder.
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