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EUA enviam equivalente a R$ 7,5 bi de auxílio a 1,1 milhão de mortos

Informação está em relatório de escritório ligado ao congresso americano. Ajuda mensal no período de pandemia chega a US$ 1,2 mil (R$ 6,43 mil)

Internacional|Eduardo Marini, do R7

Governo Trump quer recuperar ajuda emergencial enviada por equívoco
Governo Trump quer recuperar ajuda emergencial enviada por equívoco

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou U$S 1,4 bilhão (R$ 7,5 bilhões de reais ao câmbio desta quinta-feira 25) em ordens de pagamento de apoio, na pandemia de coronavírus, para 1,1 milhão de pessoas mortas.

A informação está em um relatório de mais de 400 páginas que acaba de ser divulgado pelo escritório independente de fiscalização de contas do governo, ligado ao congresso americano. O valor mensal individual máximo de ajuda neste período de pandemia nos Estados Unidos é de US$ 1,2 mil (R$ 6,43 mil).

O relatório traz detalhes sobre o destino dos U$S 3 trilhões (R$ 16,10 trilhões) aprovados pelo congresso americano na primeira etapa, em março e abril, e liberados pelo governo do presidente Donald Trump para ações de incentivo financeiro a cidadãos, empresas, governos e organizações afetadas pela onda de coronavírus.

Os americanos temem que a revelação do alto valor com destino incorreto crie em Trump e em seus aliados republicanos resistência à liberação de novos pacotes de ajuda. Os deputados democratas reivindicam atualmente mais US$ 1 trilhão (R$ 5,37 trilhões) em incentivo do governo central para as administrações dos estados e municípios.


A receita federal americana tem o registro de informações sobre desempregados e cidadãos mortos e vivos, passadas pelas administrações públicas, empresas privadas e seguridade social. Mas o serviço fiscal do Tesouro, que efetivamente autoriza e emite as ordens de pagamento, ainda não recorre a esses dados.

Por isso, os técnicos do escritório independente sugerem, no relatório, o “fornecimento, para uso constante do Tesouro, do conjunto completo dos registros de óbitos, para ajudar a reduzir casos semelhantes de pagamentos impróprios”.

E recomendam a receita federal americana a “considerar opções logísticas e econômicas na tarefa de notificar pessoas próximas a esses destinatários para que elas devolvam os pagamentos".

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