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EUA enviam mais 500 militares à Europa devido ao conflito na Ucrânia

Militares enviados ao continente não vão participar da guerra na Ucrânia, segundo afirmou o presidente Joe Biden

Internacional|Do R7

Pentágono já enviou cerca de 12 mil soldados à Europa em 2022
Pentágono já enviou cerca de 12 mil soldados à Europa em 2022 Pentágono já enviou cerca de 12 mil soldados à Europa em 2022

Os Estados Unidos decidiram mandar mais 500 militares para a Europa para reforçar a segurança da Otan, anunciou nesta segunda-feira (7) o Pentágono, que estima que a Rússia já tenha enviado ao território ucraniano quase todas as tropas que estavam concentradas na fronteira.

Apenas neste ano, o Pentágono já enviou 12 mil militares adicionais para o continente europeu.

O secretário de Defesa, Lloyd Austin, ordenou durante o fim de semana o envio de "500 militares americanos adicionais à Europa para aumentar as forças que já estão no continente", disse aos jornalistas um funcionário do Departamento de Defesa.

"Essas forças adicionais se posicionarão para responder ao contexto de segurança atual" após a invasão russa da Ucrânia "e para reforçar as capacidades defensivas e de dissuasão da Otan, particularmente no flanco oriental", explicou.

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O presidente americano, Joe Biden, disse claramente que todo o contingente enviado à Europa não tem como destino a Ucrânia nem vai participar da guerra no país. Trata-se de movimentações preventivas em países da aliança militar (Otan), da qual Kiev não faz parte.

O funcionário do Departamento de Defesa dos EUA calcula que o presidente russo, Vladimir Putin, já enviou o interior da Ucrânia "quase 100% de suas forças de combate" que estavam concentradas nos últimos meses na fronteira russo-ucraniana, ou seja, mais de 150.000 soldados, "segundo as estimativas americanas".

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"Ele [Putin] já enviou quase todas [as tropas] para o interior" do país atacado, explicou a fonte, que afirma que os bombardeios contra diversas cidades se intensificaram e passaram a ter como alvo "objetivos civis, infraestruturas civis e áreas residenciais".

Sem acusar claramente Moscou de atacar os civis de maneira deliberada, a fonte considerou que esses ataques acontecem "cada vez com mais frequência e em escala cada vez maior".

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirma que os russos estão se preparando para atacar Odessa, uma cidade portuária estratégica às margens do mar Negro.

"Acreditamos que os russos querem tomar Odessa", disse o funcionário do Pentágono, que não descarta um possível ataque anfíbio apoiado por tropas terrestres. Contudo, a fonte acrescentou que os Estados Unidos, "neste momento, não têm indícios de um possível movimento" nessa frente.

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