O Pentágono anunciou nesta terça-feira (31) sua decisão de mobilizar mais 300 militares no Oriente Médio para evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas e para proteger suas próprias forças.
O porta-voz do Pentágono, o general de brigada Pat Ryder, disse em uma entrevista coletiva que nenhuma das tropas será enviada a Israel.
O grupo viajará de bases nos Estados Unidos e ficará à disposição do Comando Central (Centcom) do Departamento de Defesa, cuja área de atuação abrange Oriente Médio, Ásia Central e parte do sul da Ásia.
O Pentágono, porém, não especificou para onde eles irão, apenas que não será para Israel e que a intenção é apoiar os esforços de dissuasão e a proteção do contingente dos EUA.
Ryder declarou que essas tropas adicionais vão reforçar o trabalho de eliminação de artefatos explosivos e as comunicações, além de dar outros tipos de apoio ao contingente que já está na região.
O anúncio de hoje se soma ao que foi feito no último dia 26, sobre a mobilização de 900 militares.
Desde 17 de outubro, de acordo com Ryder, as forças dos EUA e da coalizão registraram 16 ataques no Iraque e 11 na Síria, principalmente com drones e foguetes unidirecionais.
Nesta terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, para obter uma atualização sobre a ofensiva na Faixa de Gaza e reiterar a importância de essas operações respeitarem as leis da guerra, protegendo, segundo ele, "a vida de civis inocentes e permitindo a entrada de ajuda humanitária no território palestino”.
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