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Exército russo acusa Ucrânia de matar 40 prisioneiros ucranianos ao bombardear cárcere no Donbass

Ministério da Defesa da Rússia afirmou que a ação teve o objetivo de assustar os soldados e desestimular rendição

Internacional|Do R7

Soldado ucraniano deixa a usina de Azovstal, em Mariupol, e é preso pelos russos
Soldado ucraniano deixa a usina de Azovstal, em Mariupol, e é preso pelos russos

O Exército russo acusou nesta sexta-feira (29) as tropas de Kiev de bombardear durante a noite uma prisão no Donbass, a área do leste da Ucrânia parcialmente controlada por separatistas pró-russos, matando 40 prisioneiros de guerra ucranianos.

O Ministério da Defesa russo disse em nota que os disparos foram feitos a partir de um sistema de artilharia Himars, que foi entregue ao país pelos Estados Unidos.

Segundo o ministério, a prisão fica perto da cidade de Olenivka (chamada Elenovka em russo) a cerca de 30 quilômetros a sudoeste de Donetsk, capital de uma das regiões separatistas de mesmo nome.

"Esta provocação ultrajante visa assustar os soldados ucranianos e dissuadi-los de se render", disse o órgão.


A televisão pública russa transmitiu imagens de quartéis incendiados, sem mostrar nenhuma vítima. A AFP não conseguiu verificar essas declarações de forma independente.

O ministério especificou que a prisão abrigava, entre outros, membros do batalhão Azov, divisão que ganhou notoriedade por defender a cidade de Mariupol contra o avanço das tropas russas e que Moscou afirma ser uma formação neonazista.

Após semanas de cerco e resistência na siderúrgica Azovstal em Mariupol, cerca de 2.500 combatentes ucranianos se renderam em maio. As autoridades russas indicaram que estariam presos em Olenivka.

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