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FBI prende Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos altamente confidenciais do Pentágono

Jovem de 21 anos teria usado uma plataforma de troca de mensagens para divulgar informações sigilosas

Internacional|Do R7

O momento da prisão de Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos do Pentágono
O momento da prisão de Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos do Pentágono O momento da prisão de Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos do Pentágono

O FBI prendeu, nesta quinta-feira (13), o suspeito do vazamento de documentos altamente confidenciais de defesa e inteligência dos Estados Unidos, identificado como Jack Teixeira, de 21 anos. Ele é membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts.

Teixeira havia sido identificado anteriormente pelo The New York Times como o líder de um grupo no Discord, plataforma online de troca de mensagens, em que os arquivos foram vazados nos últimos meses.

"Os agentes do FBI levaram a ação sob custódia no início desta tarde sem incidentes", afirmou em entrevista coletiva o procurador-geral Merrick Garland. A prisão está ligada à "suposta remoção, retenção e transmissão não autorizada de informações classificadas de defesa nacional", completou.

Na segunda-feira (10), o Pentágono declarou que o vazamento de documentos americanos altamente sensíveis é um risco "muito grave" para a segurança nacional dos Estados Unidos.

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O vazamento, que está sendo investigado pelo Departamento de Justiça, incluiria avaliações e relatórios secretos de inteligência que abrangem a guerra na Ucrânia e análises sobre aliados dos EUA.

Ao menos 50, mas talvez mais de 100 documentos secretos foram publicados no Discord em março. Depois, os arquivos foram espalhados pela internet e republicados em diversos sites.

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Segundo as investigações, o suposto autor dos vazamentos, que se identificava como "OG", publicava regularmente documentos no grupo há meses.

O grupo de cerca de 24 pessoas, inclusive Rússia e Ucrânia, se uniu por sua "paixão mútua por armas, equipamento militar e Deus" e formou um "clube na Discord apenas para convidados em 2020", destacou o jornal Washington Post.

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A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos estão "verificando as implicações para a segurança nacional" do vazamento, que motivou uma investigação criminal por parte do Departamento de Justiça.

Devido ao vazamento, o Departamento de Defesa também tomou medidas para restringir ainda mais o acesso a este tipo de informação confidencial, disse Jean-Pierre.

Um porta-voz da plataforma Discord disse à agência de notícias AFP que a segurança dos usuários é uma prioridade e que conteúdos que violam suas políticas podem acarretar usuários banidos, servidores interrompidos e alertas à polícia.

"Em relação à aparente violação de material confidencial, estamos cooperando com as forças de ordem", disse o porta-voz. "Como a investigação está em andamento, não podemos fazer mais comentários neste momento".

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