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Gerente de loja que fraudou R$ 700 mil em cupons é condenado a devolver apenas R$ 7

Fraude foi descoberta durante uma auditoria nacional da empresa, que identificou atividades suspeitas nas lojas administradas pelo então gerente

Internacional|Do R7


Um ex-gerente de uma loja de varejo do Reino Unido foi condenado por desviar £90 mil (R$ 668 mil) em um esquema fraudulento de cupons. O homem foi sentenciado a pagar de volta à empresa apenas o valor simbólico de £1 (R$ 7,43).

Gary Ridgewell, de 51 anos, foi condenado a 30 meses de prisão em setembro, após operar o golpe durante cinco anos enquanto gerenciava as filiais da varejista em Perth e Dumbarton, na Escócia.

A fraude foi descoberta durante uma auditoria nacional da empresa, que identificou atividades suspeitas nas lojas administradas por Ridgewell. O ex-gerente manipulava os registros de cupons de clientes para encobrir o dinheiro que retirava dos caixas. Câmeras de segurança flagraram Ridgewell colocando dinheiro no bolso em uma das lojas.


Apesar de inicialmente ter sido acusado de desviar £178 mil (cerca de R$ 1,5 milhão), ele admitiu ter roubado £90 mil (R$ 668 mil) entre janeiro de 2013 e março de 2018.


O Tribunal do Xerife de Perth determinou, nesta semana, que Ridgewell deverá restituir apenas £1 (R$ 7,43), após um acordo entre os advogados.

Durante o julgamento, foi revelado que Ridgewell tem um histórico de dependência em jogos de azar desde os 13 anos, um problema que afetou grande parte de sua vida. O promotor Callum Gordon explicou que o acusado percebeu uma falha no sistema de registro de cupons da empresa e explorou essa vulnerabilidade para desviar dinheiro.


“Ele percebeu que, ao inflacionar o valor dos cupons, poderia retirar dinheiro do caixa sem que houvesse inconsistência nos registros contábeis”, explicou Gordon.

O juiz Alison McKay, ao sentenciar Ridgewell, afirmou que o crime representou uma “grave quebra de confiança”. Após ser confrontado pelos superiores, Ridgewell confessou a fraude e foi demitido em março de 2018.


O advogado de defesa, David Holmes, ressaltou que seu cliente lutou por anos contra o vício em apostas, que acabou levando à fraude.

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