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Governo argentino esteve por trás de morte de promotor Alberto Nisman, diz ex-espião

Delator afirmou que Cristina Kirschner estava entre as mais interessadas na morte do promotor

Internacional|Da ANSA

Assassinato de promotor teria tido motivos comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos com o Irã
Assassinato de promotor teria tido motivos comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos com o Irã Assassinato de promotor teria tido motivos comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos com o Irã

O ex-chefe de Operações da Secretaria de Inteligência da Argentina, Antonio Stiuso, disse acreditar que o promotor especial Alberto Nisman, morto pouco após denunciar que a ex-presidente Cristina Kirchner teria acobertado terroristas, não se suicidou, uma das hipóteses estudada pelas autoridades.

"Mataram Nisman e foi um grupo vinculado ao governo", disse à juíza Fabiana Palmaghini, ex-responsável pelo caso, como publicou a imprensa local.

Ainda segundo ele, Cristina estava entre as mais interessadas em sua morte. Stiuso, no entanto, não mostrou provas sobre suas declarações.

Ainda de acordo com ele, além de matar o promotor, o governo de Cristina também impossibilitou o avanço das investigações sobre um atentado contra o centro judaico Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), que deixou 85 mortos em 1994.

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Em depoimento, modelo vinculada ao caso da morte de Alberto Nisman diz que não via o promotor desde 2014

Em janeiro do ano passado, o promotor especial que investigava o atentado, Nisman, acusou a então presidente de "decidir, negociar e organizar um plano de impunidade e acobertar os foragidos iranianos acusados pela explosão [da Amia] com o objetivo de fabricar a inocência do Irã".

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Segundo o magistrado, que apareceu morto poucos dias depois, ela teria tido motivos comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos.

De acordo com declarações de fontes judiciais citados pelo Clarín, Stiuso explicou que "quando morreu [o marido de Cristina e ex-presidente] Néstor Kirchner, Cristina pediu que deixássemos de investigar as pistas que ligavam aos iranianos. Não obedecemos e isso me custou o emprego, e Nisman terminou como terminou".

Horas após o depoimento, a juíza Fabiana Palmaghini pediu para deixar o cargo, dizendo se sentir incompetente para lidar com a causa.

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