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Governo cubano fará exercícios militares em dias de protestos

Ativistas estimam que 5 mil pessoas devem comparecer às manifestações convocadas para os dias 18, 19 e 20 de novembro

Internacional|Do R7

Governo cubano fará exercícios militares nos mesmos dias em que protestos foram convocados
Governo cubano fará exercícios militares nos mesmos dias em que protestos foram convocados Governo cubano fará exercícios militares nos mesmos dias em que protestos foram convocados

O governo de Cuba convocou exercícios militares de 18 a 20 de novembro, os mesmos dias solicitados por ativistas independentes para a realização de um protesto contra a violência.

O Exercício Moncada terminará em 20 de novembro, declarado como Dia Nacional da Defesa, explica um comunicado do Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (FAR) divulgado nesta sexta-feira pela imprensa local.

As manobras contarão com a participação dos chefes, dirigentes e dos órgãos de comando e direção, acrescenta a nota, que detalha que a data estava programada com antecedência.

O dramaturgo Yunior García, um dos promotores da marcha da oposição, disse que esses exercícios militares "são uma tentativa de militarizar ainda mais o país".

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"Perante o espírito cívico da nossa marcha, eles respondem com a ameaça das armas. Por que têm tanto medo que as pessoas digam o que pensam?", questionou no Twitter.

Outros usuários da rede social, como Alili Luna, criticaram a resposta do governo, citando "abuso de poder", uma desculpa para recorrer à violência e "colocar as pessoas na prisão".

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García e outros ativistas solicitaram no mês passado autorização para o protesto pacífico, pedindo reconhecimento dos direitos de reunião, manifestação e associação para fins lícitos e pacíficos estabelecidos na Constituição cubana aprovada em 2019.

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Eles argumentaram que a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante o direito à liberdade de reunião e associação pacífica.

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As cartas declararam que a manifestação "contra a violência irá exigir o respeito por todos os direitos de todos os cubanos, a libertação dos presos políticos e a resolução das diferenças através de meios democráticos e pacíficos".

Também pedirá que as autoridades "garantam o pleno exercício" dos direitos humanos e constitucionais, assim como a proteção dos manifestantes e do serviço normal de telecomunicações.

Os organizadores esperam a participação de cerca de 5 mil pessoas e uma passeata de três horas desde a avenida Malecón até a sede da Assembleia Nacional (parlamento unicameral) no Capitólio.

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