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Governo francês deve acabar com a maioria das restrições em fevereiro

Medidas tomadas para evitar a propagação da Ômicron devem ser retiradas no próximo mês se curva seguir caindo, diz ministro

Internacional|Do R7

A França bateu recordes de hospitalizações por causa da variante Ômicron
A França bateu recordes de hospitalizações por causa da variante Ômicron A França bateu recordes de hospitalizações por causa da variante Ômicron

O governo da França anunciou nesta quinta-feira (20) que vai acabar durante o mês de fevereiro com "a maioria das restrições" decretadas para travar a onda de casos da variante Ômicron, apesar de "a tensão nos hospitais" seguir "forte".

"Há uma evolução esperançosa, embora não ignoremos as tensões em nosso sistema de saúde", disse o primeiro-ministro da França, Jean Castex, em pronunciamento junto ao ministro da Saúde, Olivier Véran.

O primeiro-ministro justificou o abrandamento das medidas devido ao comportamento da Ômicron, que é menos grave do que a variante Delta, embora tenha advertido que essa nova onda "não é uma simples gripe", pois envolve muito mais internações do que a gripe comum.

A França registra atualmente uma média de mais de 300.000 infecções pela variante Ômicron por dia na última semana. Hoje, com 425.183 casos, mais de 400.000 infecções foram registradas pelo terceiro dia consecutivo.

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Fim das restrições

Castex explicou que, a partir de 2 de fevereiro, as restrições de capacidade serão eliminadas se o público puder ficar de pé; o teletrabalho pelo menos três vezes por semana não será obrigatório como tem sido até agora; tampouco usar máscara ao ar livre.

Da mesma forma, a partir de 16 de fevereiro, será possível consumir de pé em bares e restaurantes, bem como nos transportes públicos. As discotecas, fechadas desde o início de dezembro do ano passado, vão reabrir.

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Com o término das férias escolares de inverno, no fim de fevereiro, será estudada ainda a eliminação da obrigatoriedade da máscara para alunos do ensino básico e o fim da polêmica política de autoteste.

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Além disso, Castex alertou que o passe de vacinação, que acaba conduzindo à imunização obrigatória, entrará em vigor na próxima segunda-feira, dia 24, se for validado pelo Conselho Constitucional.

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Nesse sentido, o primeiro-ministro francês que, se os números de infeções e de doentes internados forem favoráveis, o passe de vacinação deixaria de ser aplicado.

Além disso, e para motivar a vacinação entre os relutantes, Castex destacou que quem injetar a primeira dose entre agora e 15 de fevereiro e se comprometer a receber a segunda em um mês poderá ter o passe, desde que apresentem um teste negativo feito nas últimas 24 horas.

A França tem cerca de 80% de sua população vacinada, um dos percentuais mais altos da Europa.

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