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Irmandade Muçulmana não reconhece novo governo do Egito

Novo gabinete tomou posse nesta terça-feira (16) sem nenhum ministro islamita

Internacional|Do R7, com EFE e Reuters

A Irmandade Muçulmana rejeitou a legitimidade do novo governo egípcio, liderado por Hazem el Beblaui, horas depois que os membros do Executivo jurassem seus cargos nesta terça-feira (16).

O porta-voz do PLJ (Partido Liberdade e Justiça), braço político da organização, Ahmed Subaya, disse à Agência Efe que "nem o golpe de Estado nem o governo" são reconhecidos.

"É um governo golpista e (a posse) é um movimento nulo", criticou Subaya. Já o vice-presidente do PLJ, Esam al Arian, usou o Facebook para afirmar que "o governo golpista viola o poder.

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Um governo que não se baseia no povo após eleições parlamentares é um governo de gestão de negócios". A formação do novo gabinete era uma das etapas do processo de transição iniciado depois que as Forças Armadas egípcias depuseram Mohammed Mursi, no último dia 3.

O presidente era o líder do PLJ, até assumir o cargo máximo do país. O partido salafista Al Nour denunciou, por sua vez, que o novo governo não é neutro.


Em comunicado emitido pouco antes do ato de posse, quando se conheciam os nomes de vários ministros, a direção da legenda denunciou que a maioria dos indicados pertencia a uma só corrente, a liberal.

Segundo o Al Nour, os protestos de 30 de junho contra Mursi, tinham reivindicações sociais e políticas, mas o objetivo não era "acabar com a identidade islâmica". A presidência egípcia garantiu horas antes do ato de posse que não excluiu nenhum setor da sociedade, nem os islamitas do governo de transição. 

Novo gabinete toma posse no Egito sem nenhum ministro islamita

Os líderes egípcios apoiados pelo Exército deram posse a um gabinete interino nesta terça-feira depois de uma noite de violência nas ruas sem nenhum ministro que represente nenhum dos dois grupos islâmicos do país que venceram cinco eleições seguidas desde 2011.

Sete pessoas foram mortas durante a noite e mais de 260 ficaram feridas em batalhas entre partidários do presidente deposto Mohamed Mursi e as forças de segurança.

Em um salão do palácio presidencial, 33 ministros, em sua maioria liberais e tecnocratas, receberam a posse do presidente Adli Mansour, um juiz instalado como chefe de Estado pelo Exército quando os militares depuseram Mursi em 3 de julho.

O chefe das Forças Armadas, Abdel Fattah el-Sisi, que depôs Mursi, recebeu o cargo de primeiro vice do primeiro-ministro interino, Hazem el-Beblawi, um economista liberal de 76 anos que recebeu a missão de estabelecer um "roteiro" para restaurar o poder civil e consertar a economia do país.

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