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Kim Jong-un promete ampliação do arsenal nuclear norte-coreano

Internacional|Do R7

Seul, 31 mar (EFE).- O líder norte-coreano, Kim Jong-un, prometeu neste domingo a ampliação "quantitativa e qualitativa" de seu arsenal nuclear para fazer frente às ameaças dos Estados Unidos, segundo a agência estatal de notícias "KCNA". Durante a abertura da sessão plenária do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, reunido pela primeira vez desde setembro de 2010, Kim voltou a insistir, além disso, que seu país lançará mais mísseis. O líder norte-coreano prometeu, além disso, promover a economia e o desenvolvimento de seu potencial nuclear "de maneira simultânea", apenas um dia após anunciar que seu país tinha entrado em estado de guerra com a Coreia do Sul, em uma escalada de ameaças de seu regime comunista. A nota da "KCNA" diz também que as armas nucleares norte-coreanas não são uma "moeda de troca política", nem "para negociações econômicas", ao argumentar que as forças armadas nucleares são sua "vida" e esta "nunca pode ser abandonada enquanto existirem os imperialistas e as ameaças atômicas". A reunião do Partido dos Trabalhadores norte-coreano ocorre um dia depois de Pyongyang anunciar que entrou em "estado de guerra" e advertir para a possibilidade de um "combate em grande escala" em outro comunicado de sua agência estatal. Em seu habitual tom belicoso, na sexta-feira a imprensa norte-coreana publicou que Kim Jong-un ordenou a preparação dos mísseis do país para atacar a "qualquer momento" alvos dos EUA e da Coreia do Sul. Estes anúncios se emolduram na dura campanha de ameaças que o regime da Coreia do Norte faz à Coreia do Sul e aos EUA desde que, no último dia 7, a ONU anunciou novas sanções ao país comunista por seu último teste nuclear, realizado em fevereiro. Os Estados Unidos têm 28,5 mil soldados na Coreia do Sul e está comprometido na defesa de seu aliado em caso de um hipotético ataque da Coreia do Norte, como herança da Guerra da Coreia (1950-53). Aquele conflito armado terminou com um armistício que até hoje situa em estado técnico de guerra as duas Coreias, já que não foi substituído por um tratado de paz. EFE aaf/id

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