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Macron toma posse para segundo mandato e promete lutar por uma França 'mais independente'

Presidente francês foi empossado neste sábado (7) em uma cerimônia sóbria, mas simbólica, no Palácio do Eliseu

Internacional|

Macron passa em revista as tropas durante cerimônia da posse de seu segundo mandato
Macron passa em revista as tropas durante cerimônia da posse de seu segundo mandato Macron passa em revista as tropas durante cerimônia da posse de seu segundo mandato

O presidente francês Emmanuel Macron foi empossado, neste sábado (7), em uma cerimônia sóbria, mas simbólica, no Palácio do Eliseu, durante a qual insistiu na necessidade de "agir", poucos dias antes do início de seu segundo mandato. 

Macron se comprometeu a "trabalhar sem descanso" por uma França "mais independente" e "mais forte" ao assumir o novo mandato de cinco anos.

"Atuar sem descanso com um objetivo: ser uma nação mais independente, viver melhor e construir nossas respostas francesas e europeias diante dos desafios do nosso século", disse o presidente durante a cerimônia de posse.

Sobriedade

A posse do quarto presidente reeleito na Quinta República, depois de De Gaulle, Mitterrand e Chirac, está em linha com a de seus antecessores, sem deixar o Eliseu. O evento resumiu-se a uma cerimônia televisionada, transmitida ao vivo.

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Às 11h (6h de Brasília), Emmanuel Macron entrou no salão de festas, o maior e mais prestigioso do palácio, ao som do primeiro movimento do Concerto para Oboé de Handel.

O presidente do Conselho Constitucional, Laurent Fabius, proclamou a vitória de Macron no segundo turno, em 24 de abril, contra a candidata de extrema direita Marine Le Pen, com 58,55% dos votos. Em seguida, Macron foi presenteado com o colar de Grão-Mestre da Legião de Honra.

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"Estou ciente da gravidade dos tempos", disse no início de seu discurso, com particular referência à guerra na Ucrânia, diante de cerca de 450 personalidades convidadas, insistindo na necessidade de "agir incansavelmente".

Estiveram presentes na cerimônia de posse seus antecessores Nicolas Sarkozy e François Hollande, sua família, incluindo sua esposa, Brigitte, amigos, membros do governo, o primeiro-ministro Jean Castex à frente, bem como os líderes das duas câmaras do Parlamento, acadêmicos, sindicalistas, religiosos.

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"Novo método" de governo

O chefe de Estado prometeu presidir com "um novo método", "planejando, reformando, associando" os franceses, legando à juventude "um planeta mais habitável e uma França mais viva e mais forte".

Ele cumprimentou os convidados, incluindo profissionais da saúde, autoridades locais, dirigentes de associações, atletas, incorporando as prioridades declaradas do novo mandato de cinco anos. 

Macron foi então ao pátio para passar em revista as tropas ao som da Marselhesa, mas também da peça Terre et Mer, de Bagad de Lann-Bihoué, já tocada nos últimos anos em homenagem aos soldados mortos na operação no Sahel. 

De acordo com uma tradição que remonta ao Antigo Regime, 21 tiros de canhão serão disparados da Esplanada dos Inválidos. 

No entanto, o novo mandato de cinco anos só começará oficialmente em 14 de maio. A nomeação do novo primeiro-ministro deverá ocorrer apenas depois, enquanto as eleições legislativas se aproximam um mês depois. 

Especulações

A aparente dificuldade de Macron em encontrar a personalidade ideal para liderar o governo alimenta especulações. A ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro socialista Manuel Valls, Véronique Bédague, atual diretora-gerente do grupo imobiliário Nexity, teria recusado a oferta, assim como a deputada socialista Valérie Rabault, que indicou ter sido abordada e recusada por não concordar com o plano de aposentadoria de 65 anos.

O Eliseu garante, por sua vez, que "o presidente não ofereceu o cargo de primeiro-ministro a ninguém". 

Neste domingo (8), Macron participará das cerimônias que marcam o aniversário da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista em 8 de maio de 1945. 

Ele deve fazer um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na segunda-feira (9), antes de ir a Berlim para se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz, sua primeira viagem ao exterior como presidente reeleito.

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