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Mais de 2.100 habitantes de Mariupol morreram desde o início da invasão russa

Prefeito da cidade ucraniana acusou os russos de atacar 'cinicamente e deliberadamente edifícios residenciais, áreas densamente povoadas, hospitais infantis e infraestrutura urbana'

Internacional|Do R7, com informações da AFP e EFE

Imagens de satélite mostram Mariupol sob ataque das forças russas
Imagens de satélite mostram Mariupol sob ataque das forças russas Imagens de satélite mostram Mariupol sob ataque das forças russas

Mais de 2.100 habitantes da cidade ucraniana de Mariupol, no sudeste do país, morreram desde o início da ofensiva russa, disse Vadym Boichenko, prefeito da cidade, neste domingo (13).

"Os ocupantes atacam cinicamente e deliberadamente edifícios residenciais, áreas densamente povoadas, destroem hospitais infantis e infraestrutura urbana [...]. Até o momento, 2.187 habitantes de Mariupol foram mortos em ataques russos", continuou o prefeito, no Telegram, segundo informações da AFP.

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A ofensiva russa se agravou na Ucrânia e complicou ainda mais o já difícil cenário. Neste domingo (13), forças russas lançaram vários ataques aéreos contra um centro de treinamento militar nos arredores da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Polônia, membro da Otan. De acordo com as autoridades locais, 35 pessoas morreram nesse bombardeio.

Os ataques perto da fronteira com a Polônia contribuem para as escalada do conflito. Os membros da Otan já anunciaram que vão responder caso o território da aliança militar seja atacado pelo Exército russo.

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Crise humanitária em Mariupol

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, anunciou neste domingo que Mariupol receberá o primeiro carregamento de ajuda com suprimentos essenciais em apenas algumas horas. A cidade está sitiada pelas forças russas e, segundo diversas ONGs e a EFE, atravessa uma grave crise humanitária.

"Hoje, a tarefa principal é Mariupol. Nossa carga humanitária, nosso comboio está a duas horas de Mariupol. Faltam apenas 80 km", disse Zelenski em uma mensagem de vídeo reproduzida por agências ucranianas.

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"Está sendo feito todo o possível para superar a resistência dos ocupantes", disse o presidente sobre o cerco a essa cidade portuária de meio milhão de pessoas, localizada na região pró-Rússia do Donbass.

"Bloqueiam até [o trabalho] dos que acompanham esse carregamento com comida, água e medicamentos. A Ucrânia enviou 100 toneladas de suprimentos que são mais necessários aos seus cidadãos", afirmou Zelenski.

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Ele acrescentou que "todos os esforços diplomáticos estão sendo feitos para que esse carregamento chegue ao seu destino. Vamos ver se Moscou pode ouvir. Entendemos que é um momento muito difícil para todos os ucranianos, para os 48 milhões de ucranianos, mas vamos vencer".

Zelenski também informou que, até agora, quase 125 mil cidadãos foram transportados das áreas de hostilidades para território seguro através de corredores humanitários abertos pelo governo de Kiev.

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