Mais de mil migrantes e refugiados morreram no Mediterrâneo este ano
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), em seis anos, cerca de 14 mil pessoas morreram no que foi chamado de 'carnificina no mar'
Internacional|Da EFE
O número de migrantes e refugiados que morreram neste ano durante tentativa de atravessar o Mar Mediterrâneo superou a marca de 1.000, segundo divulgou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), nesta segunda-feira (7).
O Projeto Migrante Desaparecido da OIM, que reúne estatísticas de de todos os mortos nas diferentes rotas migratórias do planeta desde 2014, estima que já são 1.041 pessoas que perderam a vida no Mediterrâneo em 2019.
Nos últimos seis anos, a marca trágica é de 15 mil vítimas na região.
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O porta-voz da OIM, Leonard Doyle, tentou explicar as causas do grande número de casos de mortes no Mediterrâneo, o que classificou como "carnificina no mar".
"Se devem, em certa medida, ao endurecimento das atitudes, o aumento da hostilidades com os migrantes, que fogem da violência e da pobreza", garantiu o representante do órgão.
Dois seis anos analisados, 2016 ainda segue o pior, com 5 mil mortes ao longo do ano. A redução apresentada de janeiro até o momento, segundo Doyle, não tem qualquer relação com aumento de segurança nas rotas migratórias, mas com a diminuição do fluxo.