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Malvinenses mostram patriotismo britânico durante votação no referendo

As autoridades locais estimam que 70% das quase 1.700 pessoas convocadas para o referendo já votaram

Internacional|Do R7

As cores azul, vermelho e branco, da bandeira britânica, estavam em todas partes no primeiro dia do referendo nas Malvinas
As cores azul, vermelho e branco, da bandeira britânica, estavam em todas partes no primeiro dia do referendo nas Malvinas

Os malvinenses mostraram neste domingo (10) seu lado mais patriótico ao saírem para votar no referendo convocado pelas autoridades locais para que expressem sua opinião sobre se desejam continuar como território do Reino Unido. As autoridades locais estimam que 70% das quase 1.700 pessoas convocadas para o referendo já votaram.

As cores azul, vermelho e branco, da bandeira britânica estavam em todas partes: nas casas, nos veículos e nas várias pessoas que foram aos centros eleitorais vestindo as cores da bandeira do Reino Unido.

Em um dia muito frio e nublado, embora com pouca chuva, os habitantes deste arquipélago formaram fila desde 10h (horário de Brasília) para votar se querem continuar sob soberania britânica, em resposta à reivindicação territorial da Argentina, país que está a menos de 600 Km.

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O fato mais curioso deste primeiro dia foi protagonizado por um malvinense que foi votar vestindo colete e sapatos com a bandeira britânica, e que fez com que os legisladores locais e as pessoas se divertissem, além de ter dançado enquanto votava.

Outro malvinense desafiou as baixas temperaturas para votar com uma camiseta em que demonstrava o resultado de uma partida de futebol: Inglaterra 1- 0 Argentina.


O primeiro a depositar o voto na capital foi um britânico de 79 anos, Graham France, nascido no condado de Sussex, ao sul da Inglaterra, mas que está a 23 anos vivendo nas Malvinas. France disse que a intenção deste referendo é dizer "ao resto do mundo como nos sentimos" e por que a população considera que a Argentina não tem direito de reivindicar as ilhas Malvinas.

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Outra eleitora, Nancy Poole, declarou que é a favor "de que as coisas estejam como estão" e que o referendo ajude "a dizer ao mundo o que queremos", enquanto outra eleitora, Jackie Summers, também concordou que "o mundo tem que escutar os malvinenses". 

A uruguaia de Dhiana Burucua, de 23 anos e que vive na ilha há 10 anos, também tem o direito de votar por conta da cidadania obtida. Dhiana, que tem três trabalhos, disse que gosta da segurança que há nas ilhas, onde tem seu grupo de amigos e é a favor que se mantenha a soberania do Reino Unido.

Argentina e o Reino Unido enfrentaram uma guerra pela posse das ilhas do Atlântico Sul, que começou em 2 de abril de 1982, quando os militares argentinos ocuparam as Malvinas, e que terminou em 14 de junho desse ano com a rendição argentina e a morte de quase mil de pessoas.

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