Argentina promete processar empresas estrangeiras que exploram petróleo nas Malvinas
Chanceler argentino está visitando a Grã-Bretanha para levar reivindicações de seu país em relação às Ilhas Malvinas
Internacional|Do R7
A Argentina continuará a buscar ações legais contra as empresas de petróleo que trabalham nas Ilhas Malvinas, território controlado pela Grã-Bretanha e reivindicado pelos argentinos, disse o chanceler argentino Héctor Timerman nesta quarta-feira (6).
"Vamos continuar a buscar ações legais contra estas empresas de hidrocarbonetos... elas estão roubando os recursos naturais da Argentina", disse ele a repórteres em uma coletiva de imprensa em Londres.
A Grã-Bretanha e a Argentina travaram uma guerra de dez semanas, em 1982, sobre as Ilhas Malvinas, chamadas de Falklands pelos britânicos, localizadas a cerca de 300 milhas ao largo da costa da Argentina.
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Buenos Aires aumentou os esforços para fazer valer a sua reivindicação sobre o território enquanto empresas listadas em Londres procuram explorar petróleo e gás no mar das ilhas.
Em março passado, a Argentina disse que ia tomar medidas legais contra todas as companhias envolvidas na exploração de petróleo ao largo das ilhas.
Timerman, em visita à Grã-Bretanha para levar reivindicações de seu país em relação às Ilhas Malvinas, deu uma entrevista coletiva na embaixada argentina em Londres.
Ele se recusou a receber o secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague, para discutir a questão da soberania devido à insistência da Grã-Bretanha de que os moradores da ilha também deviam participar da reunião.
A Argentina tentou tornar a vida difícil para os exploradores de petróleo britânicos, mas sua hostilidade não impediu que as empresas e as ilhas definissem que começarão a produzir seu primeiro óleo em 2017.
A Rockhopper Exploration firmou uma parceria de R$ 2 bilhões com a Premier Oil para bombear petróleo de sua descoberta no norte das ilhas.
No mês passado, outra empresa britânica, a Borders and Southern Petroleum, disse que sua descoberta de gás nas Ilhas Malvinas era comercialmente viável.
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