Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Merkel espera não ter que aplicar sanções econômicas contra a Rússia

Internacional|Do R7

Berlim, 26 mar (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou nesta quarta-feira sua confiança em que a Rússia não viole mais acordos internacionais após sua atuação na Crimeia e que, desta forma, a União Europa (UE) não tenha que aplicar sanções econômicas contra Moscou. A chefe do governo alemão realizou estas declarações na entrevista coletiva ao fim da reunião em Berlim com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, na qual abordaram as relações econômicas bilaterais e os conflitos que afetam na atualidade a Europa e o Leste da Ásia. Merkel destacou que a UE já aplicou o denominado "segundo nível" de sanções, que inclui o bloqueio de contas e a proibição de viajar à Europa a 30 pessoas, e que a situação não evoluiu de modo que seja preciso alcançar o "terceiro nível", o das sanções econômicas. "Espero que se possa evitar chegar às sanções econômicas", assegurou, para acrescentar que "por sorte" não se chegou ao "ponto" no qual seja necessário aplicar o denominado terceiro nível. "Não tenho interesse em uma escalada do conflito; trabalho para diminuir as tensões", acrescentou a chanceler. Merkel ressaltou, no entanto, que a determinação da UE e dos Estados Unidos é clara a este respeito e que "a Rússia deve saber" que o Ocidente está "preparado para uma reação clara" no caso de Moscou voltar a violar acordos internacionais como fez com o Memorando de Budapeste de 1994, pelo qual se comprometeu a respeitar a integridade territorial da Ucrânia. A chefe do governo alemão aproveitou a oportunidade para voltar a defender o diálogo diplomático como única saída ao conflito. O governo alemão apostou no diálogo desde o princípio na crise da Ucrânia e se mostrou mais reticente que outros sócios comunitários a elevar o nível do enfrentamento com a Rússia. Alguns analistas acreditam que a posição de Berlim está ligada à importância do comércio bilateral entre ambos países e à dependência energética alemã com relação do gás russo. EFE jpm/rsd

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.