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Javier Milei envia pedido formal para negociar adesão da Argentina à OCDE

País se candidatou em 2016, durante o governo Macri, mas congelou o processo na gestão de Alberto Fernández, em 2019

Internacional|Do R7


Javier Milei assumiu a Presidência da Argentina no dia 10 de dezembro
Javier Milei assumiu a Presidência da Argentina no dia 10 de dezembro

O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para solicitar formalmente o início das negociações de adesão, pedindo que isso seja feito "o mais rápido possível", segundo três fontes.

Milei disse em uma carta — datada de 11 de dezembro, mas enviada à organização, com sede em Paris, nesta quarta-feira (13) — que o país pretende "retomar ativamente" o processo de se tornar um membro da OCDE. A Argentina também está disposta a "cumprir as etapas futuras do roteiro" de adesão, diz a carta vista pela Reuters.

O país se candidatou pela primeira vez a membro da OCDE em 2016, durante o governo de Mauricio Macri, mas decidiu congelar o processo de candidatura depois que o presidente Alberto Fernández assumiu o cargo, em 2019.

A carta é uma resposta a outra que a OCDE enviou no final de novembro ao então governo eleito, que convidou formalmente a Argentina a seguir os passos para iniciar o processo de adesão, disseram duas das fontes, que pediram para não ser identificadas, porque as conversas são privadas.


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Diana Mondino, ministra das Relações Exteriores da Argentina, conduzirá as discussões da OCDE, de acordo com a carta de duas páginas assinada por Milei e com o selo presidencial.

Um porta-voz de Milei não respondeu a um pedido de comentário.


"Será um procedimento extremamente longo e difícil. Mas temos de obedecer às regras de países muito mais desenvolvidos do que nós", disse Mondino à Reuters em uma entrevista em 4 de dezembro.

Em janeiro de 2022, a OCDE também convidou Brasil, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia para iniciar o processo de adesão à organização. O Brasil apresentou um memorando inicial de adesão há mais de um ano, um passo adiante, que a Argentina ainda não deu.

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