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Milhares de manifestantes caminham em direção ao Maracanã

Internacional|Do R7

Rio de Janeiro, 30 jun (EFE).- Em um protesto contra a realização da Copa das Confederações, milhares de manifestantes iniciaram neste domingo uma marcha em direção ao Maracanã, no Rio de Janeiro, onde mais tarde, às 19h, as seleções do Brasil e Espanha disputarão a grande final. Os manifestantes se concentraram na Praça Saens Peña, situada no bairro da Tijuca, a cerca de dois quilômetros do estádio, e iniciaram uma passeata em meio aos aplausos das pessoas que acompanhavam o ato da janela dos edifícios, como constatou a Agência Efe. Posteriormente, o protesto, que não registrou maiores incidentes até o momento, foi contido por um cordão policial desdobrado um quilômetro antes da chegada ao Maracanã, que, por sinal, espera um público de mais de 70 mil pessoas para a esperada final de hoje. Segundo cálculos da Polícia, a manifestação continha cerca de 5 mil pessoas, embora os organizadores esperassem contar com pelo menos 20 mil. Esta ação em questão é apenas uma das duas manifestações que foram anunciadas para hoje, ambas convocadas pelos movimentos sociais que há três semanas ocupam as ruas do Rio para exigir melhores serviços públicos e expressar sua rejeição ao elevado gasto público no torneio organizado pela Fifa, entre muitas outras reivindicações. A fim de garantir a segurança nos arredores do estádio, as autoridades mobilizaram 10,6 mil policiais militares e 7,4 mil homens das Forças Armadas, um contingente que duplica o número de agentes que habitualmente patrulha a cidade do Rio de Janeiro e a vizinha Niterói. Antes do início da manifestação citada, um pequeno grupo de pessoas ocupou durante pouco mais de uma hora os pátios externos do edifício que abrigará a futura sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro, atualmente vazio. Alguns dos manifestantes, que não passavam de quarenta pessoas, usavam máscaras e lenços para ocultar seus rostos e carregavam cartazes nos quais se lia "Fora Fifa" e "Fora Marín", em uma menção ao atual presidente da CBF, José María Marín. EFE mp-ed/fk (foto)(vídeo)

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