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Ministro do Petróleo da Venezuela renuncia após caso de corrupção

Esquema envolveria funcionários da maior empresa estatal do país; Tareck El Aissami pretende colaborar com as investigações

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Presidente Nicolás Maduro (à esq.) e ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami (à dir.)
Presidente Nicolás Maduro (à esq.) e ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami (à dir.) Presidente Nicolás Maduro (à esq.) e ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami (à dir.)

O ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, renunciou nesta segunda-feira (20) ao cargo depois que uma nova investigação de corrupção foi aberta no fim de semana. O caso envolveria funcionários da estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela), pela qual um ex-gerente já foi preso.

"Em virtude das investigações iniciadas sobre graves atos de corrupção na PDVSA, tomei a decisão de apresentar minha renúncia ao cargo de Ministro do Petróleo, com a finalidade de apoiar, acompanhar e respaldar integralmente este processo", disse El Aissami no Twitter.

"Da mesma forma, na qualidade de militante revolucionário, coloco-me à disposição da direção do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) para apoiar esta cruzada que o Presidente

Nicolas Maduro empreendeu contra os antivalores que somos obrigados a combater, mesmo com nossas vidas", continuou o agora ex-ministro.

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Segundo o portal argentino Infobae, o Ministério Público da Venezuela informou no último domingo (19) que vai investigar um grupo de funcionários públicos, detidos pela Polícia Nacional Anticorrupção, que "parecem envolvidos, supostamente, em graves atos de corrupção", sem dar maiores detalhes sobre a identidade dos acusados, nem quantos são.

Também pelo Twitter, o Procurador Geral da República, Tarek William Saab, informou que cinco procuradores foram designados para trabalhar neste grande caso de corrupção.

"O Ministério Público reitera o compromisso de lutar contra a corrupção e a buscar justiça em uma questão de proteção dos interesses da nação diante de práticas e funcionários inescrupulosos que lesam a institucionalidade e traem a confiança do país", concluiu Saab.

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