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Ministro israelense defende retorno de colonos judeus a Gaza

Bezalel Smotrich argumenta que a população palestina deveria ser 'encorajada' a emigrar para outros países

Internacional|Do R7

Neste domingo (31), o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, defendeu o retorno dos colonos judeus à Faixa de Gaza depois da guerra, argumentando que a população palestina deveria ser "encorajada" a emigrar para outros países.

"Para termos segurança, precisamos controlar o território e, para controlar militarmente o território no longo prazo, precisamos de presença civil", disse Smotrich em entrevista à rádio militar, em resposta a uma pergunta sobre a conveniência de restabelecer os assentamentos na Faixa de Gaza.

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Em 2005, Israel retirou seu Exército e cerca de 8.000 colonos deste território palestino ocupado desde 1967, como parte do plano de saída unilateral do então primeiro-ministro Ariel Sharon.

Smotrich, líder do partido Sionismo Religioso, que faz parte da coalizão governante, também considerou que Israel deveria "encorajar" os 2,4 milhões de palestinos de Gaza a abandonarem o território e a emigrarem para outros países.


"Se agirmos de maneira estrategicamente correta e fomentarmos a emigração, se houver entre 100 mil e 200 mil árabes em Gaza e não 2 milhões, todo o discurso após o final da guerra será completamente distinto", disse.

"Ajudaremos a reabilitar estes refugiados em outros países de forma adequada e humana, com a cooperação da comunidade internacional e dos países árabes que nos cercam", acrescentou.

Durante uma visita privada a Paris em março, Smotrich negou a existência de um povo palestino. "Não existem palestinos porque não existe povo palestino", afirmou.

As operações militares israelenses na Faixa de Gaza já provocaram 21.822 mortes desde o início da guerra, em 7 de outubro, segundo os últimos dados publicados neste domingo pelos terroristas do Hamas.

Estas operações foram lançadas em resposta ao ataque brutal e sem precedentes de comandos do Hamas, que causou a morte de aproximadamente 1.140 pessoas em Israel, a maioria delas civil, segundo os últimos números oficiais israelenses.

Sete de outubro de 2023: o dia em que Israel viveu o pior ataque terrorista de sua história

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