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Mujica chama Néstor Kirchner de "difícil" e cria nova polêmica na Argentina

Presidente do Uruguai qualificou o falecido ex-líder argentino Néstor Kirchner de "caolho bastante difícil"

Internacional|Do R7

Os comentários de Mujica sobre os Kirchner foram qualificados como "inaceitáveis" pela Chancelaria argentina
Os comentários de Mujica sobre os Kirchner foram qualificados como "inaceitáveis" pela Chancelaria argentina

As novas declarações do presidente do Uruguai, José Mujica, que qualificou o falecido ex-líder argentino Néstor Kirchner de "caolho bastante difícil", voltaram a gerar polêmica na outro lado da margem do rio da Prata.

Os meios de imprensa argentinos disseram que "difícil" significa "soberbo" no país vizinho e analisam o possível impacto que as declarações terão na relação bilateral.

"Altos funcionários do Executivo e legisladores governistas acham que por causa das declarações de Mujica haverá represálias por parte do Governo argentino.É preciso ver como a administração de Cristina Kirchner irá agir diante destes novos comentários", publicou hoje o jornal portenho Clarín.

Fontes governamentais consultadas pelo jornal "Perfil" insinuaram que, "a partir de agora, tecer acordos será mais difícil".


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O Governo argentino mantém silêncio sobre as novas declarações do líder uruguaio. Em entrevista divulgada neste fim de semana no Uruguai, Mujica negou que o ex-presidente Tabaré Vázquez tivesse tido problemas com a Argentina durante seu mandato.

"Ele não teve problemas com a Argentina, teve problemas com o caolho Kirchner, que era bastante difícil. Kirchner era difícil. Deus o tenha na glória", respondeu Mujica à publicação uruguaia "Lento".


Os comentários de Mujica correram como a pólvora pelas redes sociais e foram reproduzidos tanto por seguidores como por opositores da presidente argentina, Cristina Kirchner.

A polêmica continua depois que na quinta-feira (4) o jornal uruguaio "El Observador" divulgou em seu site um corte de voz gravado da transmissão ao vivo que o site da Presidência uruguaia tinha feito de uma entrevista coletiva de Mujica.

Aparentemente, sem perceber que os microfones estavam abertos, o líder comentou que "esta velha [Cristina] é pior que o caolho. O caolho era mais político. Esta é obstinada", em suposta referência à presidente argentina e seu marido, Néstor Kirchner.

Esses comentários de Mujica foram qualificados como "inaceitáveis" pela Chancelaria argentina através de um comunicado. Suas palavras "ofendem a memória e a posse de uma pessoa falecida, que não pode se defender", acrescentou o comunicado, que lembra que foram realizados "por alguém que o doutor Kirchner considerava seu amigo".

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