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Neonazistas são condenados por incentivar ataque a príncipe Harry 

Dois adolescentes, de 18 e 19 anos, estimularam atentados por meio de redes sociais. Eles vão cumprir pena por terrorismo

Internacional|Da EFE

Jovens incentivaram ataque por Harry ter se casado com uma mulher mestiça
Jovens incentivaram ataque por Harry ter se casado com uma mulher mestiça Jovens incentivaram ataque por Harry ter se casado com uma mulher mestiça

Dois adolescentes neonazistas, que incentivaram por meio das redes sociais um ataque ao príncipe Harry por ter se casado com uma mulher mestiça, foram condenados nesta terça-feira (18) em Londres à prisão por terrorismo.

Michal Szewczuk, de 19 anos, com domicílio na cidade inglesa de Leeds, e Oskar Dunn-Koczorowski, de 18 e domiciliado no oeste de Londres, faziam parte de um grupo de extrema-direita denominado Divisão Sonnenkrieg, segundo fontes judiciais.

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Após uma audiência no tribunal penal de Old Bailey em Londres, Dunn-Koczorowski foi condenado a um ano e seis meses de prisão enquanto Szewczuk recebeu uma pena de quatro anos e três meses.

Os dois jovens compareceram diante da corte por videoconferência da prisão de alta segurança de Belmarsh, no sudeste de Londres.

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Segundo as mesmas fontes, os acusados, de origem polonesa e detidos em dezembro, utilizaram pseudônimos em diferentes contas pessoais da rede social Gab e também tinham acesso à página digital da chamada Divisão Sonnenkrieg, na qual postavam propaganda destinada a incentivar ataques terroristas.

Entre outras coisas, divulgavam imagens que sugeriam que o duque de Sussex era um "traidor racial" por ter se casado com Meghan Markle, ao mesmo tempo em que elogiavam o assassino norueguês de extrema-direita Anders Breivik e diziam que seria preciso disparar contra as mulheres brancas que se casam com homens que não sejam brancos.

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A imagem do duque de Sussex apareceu na citada plataforma de extrema-direita em agosto do ano passado, três meses depois de casar no Castelo de Windsor com Meghan Markle, filha de um homem branco e uma mulher negra.

A juíza Rebecca Poulet disse no tribunal que o material encontrado era "violento" e "ameaçador".

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"O conteúdo que vi e li é criminoso", disse a magistrada, que informou que o objetivo era "encorajar atos de terrorismo".

De acordo com as forças da ordem, a Divisão Sonnenkrieg tem a ideologia de extrema-direita mais radical no Reino Unido.

Formada por um grupo reduzido de pessoas, a Divisão Sonnenkrieg utiliza a internet para se propagar e encoraja os seguidores a cometer atos terroristas.

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