Netanyahu afirma que Exército israelense está preparado para continuar ofensiva
Primeiro-ministro afirmou que Forças Armadas pode ampliar operação
Internacional|Do R7
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (18) que o Exército está preparado para levar adiante a operação ofensiva "Pilar Defensivo" e "fazer o Hamas pagar um alto preço" pelo lançamento de foguetes contra território israelense.
Durante reunião semanal do Conselho de Ministros — a primeira desde que começaram as hostilidades — Netanyahu afirmou que "o Exército está preparado para ampliar consideravelmente a operação".
Em um rápido discurso público, Netanyahu afirmou que "o Exército atacou mais de mil alvos terroristas na Faixa de Gaza e segue adiante com a operação neste momento para causar mais dano às armas, aos que as operam e aos que as enviam".
O primeiro-ministro não comentou os contatos feitos com vários países ocidentais e com o Egito, que exigiram o fim da ofensiva israelense.
Os principais meios de comunicação israelenses informaram ao longo do dia que um enviado de Netanyahu se encontra desde o último sábado (17) no Cairo para negociar um acordo de trégua, mas, segundo fontes governamentais citadas pelo jornal Yedioth Ahronoth, as conversas levarão tempo "porque não foram definidos os termos gerais".
De acordo com Netanyahu, Israel é "um governo responsável e nossa primeira obrigação como tal é defender a nossa cidadania".
O primeiro-ministro israelense disse também que falou nos últimos dias com líderes do mundo, entre eles com o presidente Barack Obama pela segunda vez, e lhes agradeceu o apoio que deram a Israel na hora de exercer seu "direito à autodefesa".
— Nas conversas com eles, assegurei que fazemos esforços para não causar dano a civis, quando o que fazem o Hamas e os grupos terroristas é exatamente o contrário.
Segundo informou este fim de semana o escritório do primeiro-ministro, Netanyahu falou por telefone com os líderes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, a República Tcheca, Portugal e Bulgária.