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Número de mortos em protestos contra lei na Índia sobe para 16

Manifestações contra lei de cidadania com base em religião se espalharam pelo país. Autoridades confirmaram a morte de mais 5 pessoas hoje

Internacional|Da EFE

Protestos contra lei de cidadania deixam 16 mortos na Índia
Protestos contra lei de cidadania deixam 16 mortos na Índia Protestos contra lei de cidadania deixam 16 mortos na Índia

A polícia da Índia confirmou neste sábado (21) a morte de mais cinco pessoas nos protestos violentos que ocorrem em todo o país contra uma polêmica lei que discrimina imigrantes muçulmanos no processo de obter cidadania.

Com as informações confirmadas hoje, subiu para 16 o número de mortos nas manifestações, que começaram há quase duas semanas, quando o projeto de lei foi apresentado pelo governo d0 primeiro-ministro Narendra Modi.

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Do total, nove pessoas morreram ontem em cinco distritos do estado de Uttar Pradesh, no norte do país, segundo o diretor-geral da polícia regional, O.P. Sing. Em entrevista coletiva, ele garantiu que nenhuma dessas pessoas foi vítima dos agentes que trabalharam para conter os protestos.

Para impedir a realização de novas manifestações governo de Uttar Pradesh impôs restrições ao direito de reunião e suspendeu os serviços de telefonia e internet em grande parte do estado.

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Os protestos começaram há quase duas semanas, quando o governo de Modi apresentou uma emenda à Lei de Cidadania que permitiria regularizar a situação de membros de seis minorias religiosas do Afeganistão, Paquistão e Bangladesh - hindu, sikh, budista, jain, parsi e cristã - que tenham chegado à Índia antes de 2014.

Aprovado em apenas três dias pelo parlamento, a emenda foi criticada por boa parte do país, que considera que as regras contrariam o espírito laico da Índia e discriminam os muçulmanos.

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