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O que acontece após a morte do príncipe Philip?

Operação Forth Bridge estabelece todas as etapas que devem ser seguidas, desde o luto nacional até o cemitério

Internacional|Sofia Pilagallo, do R7*

Príncipe Philip morreu na manhã desta sexta-feira (9), aos 99 anos
Príncipe Philip morreu na manhã desta sexta-feira (9), aos 99 anos Príncipe Philip morreu na manhã desta sexta-feira (9), aos 99 anos

Com a morte do príncipe Philip na manhã desta sexta-feira (9), o Reino Unido deu início a chamada Operação Forth Bridge. Trata-se de um protocolo rígido estabelecido para quando o Duque de Edinburgo falecesse, que já está em vigor há muitos anos e era revisado regularmente pela equipe do Palácio de Buckingham em consulta com a Rainha Elizabeht II e com o próprio Philip.

Em primeiro lugar, foi feito um anúncio pelo Palácio de Buckingham, fornecido em primeira mão à Press Association e à BBC. O procedimento indica que o Lord Chamberlain, um dos principais oficiais da Corte Real do Reino Unido, deve consultar o primeiro-ministro, Boris Johnson, e em seguida, procurar saber os desejos específicos da Rainha em relação ao anúncio da morte.

Quando a notícia da morte foi anunciada pela primeira vez, a BBC interrompeu a programação programada para transmitir o anúncio na TV e estações de rádio e tocou o hino nacional, "God Save the Queen". Simultaneamente, a bandeira no Palácio de Buckingham, a residência da Rainha em Londres, foi reduzida a meio mastro, e o site da Família Real exibiu um retrato em preto e branco do príncipe.

Agora, o país entrará em luto nacional. Isso significa que a rainha pausará seus assuntos de Estado por oito dias, e após esse tempo, deve haver um novo período de "luto real" oficial por mais 30 dias.

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O duque tem direito a um funeral de estado, mas com a pandemia da covid-19, é esperada uma despedida apenas para os familiares mais próximos — o que está, inclusive, em conformidade com o desejo de Philip, que teria solicitado um funeral "sem algazarra", segundo o portal ABC. Relatórios do Independent afirmam ainda que o príncipe teria pedido por um funeral militar — ele serviu na Marinha Real até a morte do Rei George VI, em 1952.

Em tempos normais, esperava-se que milhares de pessoas se reunissem em Londres e Windsor, alguns até acampando durante a noite, para uma procissão militar do caixão do duque no dia de seu funeral.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Fábio Fleury

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