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Polícia mata suspeito de disparar e tirar a vida de dois suecos em Bruxelas

Arma usada pelo suspeito, ainda não identificado, foi achada; a Bélgica reforçou segurança e elevou nível de alerta para terrorismo

Internacional|Do R7, com AFP

Polícia da Bélgica matou suspeito de terrorismo
Polícia da Bélgica matou suspeito de terrorismo Polícia da Bélgica matou suspeito de terrorismo
Morte de suecos liga alerta em Bruxelas, na Bélgica
Morte de suecos liga alerta em Bruxelas, na Bélgica Morte de suecos liga alerta em Bruxelas, na Bélgica

A polícia da Bélgica matou um homem suspeito de tirar a vida de dois suecos em Bruxelas nesta segunda-feira (16) após troca de tiros, disse à AFP um porta-voz do Ministério Público Federal. O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, chamou o ataque de ontem de um ato de "loucura terrorista".

Os policiais abriram fogo contra o suspeito, que foi "neutralizado", após uma noite de buscas intensas na capital belga. Uma fonte judicial confirmou à AFP que o homem faleceu em consequência dos tiros dos agentes das forças de segurança.

O suspeito ainda não foi formalmente identificado. A arma usada no ataque foi encontrada no local do confronto entre o suspeito e as autoridades belgas, disse a ministra do Interior, Annelies Verlinden.

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Verlinden anunciou na rede X que "o autor do atentado terrorista de Bruxelas foi identificado e morreu". Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro da Bélgica disse que o suspeito era um tunisiano que morava no país de forma ilegal.

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De Croo descreveu o ataque como “absoluta covardia” e afirmou ainda que uma pessoa que reivindicou a autoria do ataque havia divulgado nas redes sociais um vídeo em que citava inspiração no grupo extremista EI (Estado Islâmico).

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"O ataque terrorista que aconteceu ontem [segunda-feira] foi cometido com total covardia. O agressor escolheu como alvos dois torcedores de futebol suecos", afirmou o chefe de Governo, antes de recordar que um taxista ficou ferido.

"O terrorismo ataca de forma indiscriminada [...] O objetivo é semear medo, desconfiança e divisão em nossas sociedades. Os terroristas devem saber que nunca vão alcançar seus objetivos", acrescentou.

Uma mensagem de vídeo que reivindica a autoria do ataque foi publicada nas redes sociais por um homem “que se apresentou como agressor e afirmou ser inspirado no Estado Islâmico”, sublinhou o Ministério Público Federal, responsável pelos casos de terrorismo e responsável pela investigação. 

“O terrorismo nunca vencerá”, disse Alexander De Croo durante uma conferência de imprensa matinal, falando de um ataque “com uma arma de guerra”.

Estado de alerta

O governo belga ativou o centro nacional de crises e elevou a ameaça terrorista ao nível 4 — "muito grave", o maior na escala — na região de Bruxelas e ao nível 3 ("grave") no restante do país.

Na capital do país, as sedes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia (Executivo da UE) declararam situação de alerta e fecharam o acesso aos visitantes.

A arma utilizada no ataque foi encontrada no local de detenção do suspeito, informou a ministra do Interior.

O suspeito, que não teve a identidade completa revelada até o momento, era um homem de 45 anos, já conhecido da polícia de Bruxelas por "envolvimento em tráfico de seres humanos e ao menos um ataque à segurança do Estado".

O homem foi apresentado apenas como Abdesalem L.

O ministro da Justiça, Vincent Van Quickenborne, revelou que em 2016 "informações não confirmadas e transmitidas por uma força policial estrangeira mostravam que ele tinha um perfil radicalizado".

"Apesar de ser conhecido por nossos serviços, não havia nenhuma informação concreta de radicalização", afirmou o ministro.

O tunisiano havia apresentado uma demanda formal de asilo na Bélgica em novembro de 2019, que foi rejeitada em outubro de 2020. Ele foi tirado dos arquivos em fevereiro de 2021 e, desde então, não era mais localizado.

O ataque aconteceu durante a noite desta segunda-feira, pouco antes de uma partida de futebol entre as seleções da Bélgica e da Suécia.

O procurador-geral belga, Frédéric Van Leeuw, afirmou que o suspeito seguiu um táxi no qual viajavam os dois torcedores suecos, antes de abrir fogo.

A notícia do ataque chegou em poucos minutos ao estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, e os jogadores suecos se negaram a retornar ao gramado para o segundo tempo. O jogo, válido pelas eliminatórias para a Eurocopa de 2024, foi suspenso com o placar de 1 a 1.

A Suécia registra uma grave deterioração de suas relações com os países muçulmanos nos últimos meses em consequência de várias manifestações que incluíram a queima de exemplares do Alcorão.

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