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Policial que falhou em tiroteio de Parkland responderá por 11 crimes

Scot Peterson será processado pelas falhas na resposta ao tiroteio, que terminou com 17 mortos na Flórida, e pode pegar mais de 90 anos de prisão

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Peterson falhou ao não tentar impedir tiroteio
Peterson falhou ao não tentar impedir tiroteio Peterson falhou ao não tentar impedir tiroteio (Handout ./REUTERS)

O policial responsável por patrulhar a escola secundária Marjorie Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida (EUA), onde um atirador matou 17 pessoas e deixou outros 17 feridos em fevereiro do ano passado, foi indiciado por 11 crimes e corre o risco de pegar mais de 90 anos de prisão.

Scot Peterson, 56, é acusado de não ter socorrido os alunos da escola, que foram massacrados pelo ex-estudante Nikolas Cruz. Ele ficou do lado de fora durante todo o ocorrido e será processado por negligência, negligência com crianças, perjúrio e outras oito acusações criminais.

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Depois que se entregar, Peterson poderá pagar uma fiança determinada pela justiça em US$ 102 mil (cerca de R$ 393 mil). Caso pague esse valor, ele poderá sair e aguardar o julgamento em liberdade, mas precisará usar uma tornozeleira eletrônica e entregar seu passaporte. Ele será proibido de deixar o país.

O indiciamento do ex-policial aconteceu após uma investigação do governo da Flórida, que durou mais de um ano. No relatório, o comissário Rick Swearingen explica os motivos que levaram às acusações contra ele.

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"A investigação mostrou que o ex-policial Peterson não fez absolutamente nada para controlar o tiroteio que matou 17 crianças, professores e funcionários e feriu outros 17. Não existem desculpas para sua completa falta de ação e nenhuma dúvida de que sua atitude custou vidas", escreveu Swearinger em uma nota à imprensa.

Atirador

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Por sua vez, Nikolas Cruz, 20, o ex-aluno da escola responsável pelo massacre, ainda aguarda julgamento. Ele responderá por 17 assassinatos e 17 tentativas de homicídio e pode ser condenado à morte.

Seus advogados tentaram um acordo para que ele pudesse se declarar culpado e receber, no máximo, prisão perpétua, mas o pedido não foi aceito pela promotoria. O julgamento deve acontecer no início de 2020.

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