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Presidente da Ucrânia denuncia possível tentativa de golpe no país

Segundo Volodimir Zelenski, grupos estariam planejando derrubar seu governo na próxima semana; Rússia nega envolvimento

Internacional|Do R7

Zelenski disse a jornalistas que há um plano para um golpe de Estado na Ucrânia
Zelenski disse a jornalistas que há um plano para um golpe de Estado na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira (26) que recebeu a informação de que está sendo preparada uma tentativa de golpe de Estado no país, programada para a próxima semana.

"Tenho informação de que, em 1º de dezembro, teremos um golpe de Estado. Acho que é uma informação interessante", disse o chefe de governo diante de um grupo de jornalistas nacionais e estrangeiros.

Zelenski garantiu que haveria envolvimento no plano do magnata ucraniano Rinat Akhmetov.

"Acredito que seja uma operação para envolvê-lo em uma guerra contra a Ucrânia. Seria um grande erro, porque não se pode lutar contra o próprio povo e contra um presidente eleito pelos cidadãos", afirmou o chefe de governo.


Zelenski disse que não acredita que um golpe de Estado tenha êxito e garantiu não ter planos de fugir do país.

Pouco antes, o presidente já havia garantido que a Ucrânia está preparada para um eventual aumento de hostilidades com a Rússia, em meio à movimentação militar na região fronteiriça do Donbass, e garantiu ter plena convicção no Exército do país que lidera.


"Controlamos plenamente nossas fronteiras e estamos preparados para uma possível escalada", garantiu Zelenski.

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A imprensa dos Estados Unidos veiculou no fim de semana que a Rússia estaria planejando um ataque contra a Ucrânia no início do próximo ano, com cerca de 100 grupos táticos que reuniriam perto de 100 mil homens.


Kremlin nega envolvimento

O governo da Rússia negou nesta sexta-feira qualquer envolvimento em supostos planos de um golpe de Estado na Ucrânia, revelados mais cedo pelo presidente do país, Volodimir Zelenski.

"A Rússia nunca faz essas coisas", garantiu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva diária.

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