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Preso líder do cartel mexicano Los Zetas

No veículo de Treviño foram apreendidos 2 milhões de dólares e oito armas 

Internacional|Do R7

Porta-voz do gabinete de segurança acrescentou que Treviño foi preso sem qualquer disparo
Porta-voz do gabinete de segurança acrescentou que Treviño foi preso sem qualquer disparo

O líder do cartel mexicano de drogas Los Zetas, Miguel Ángel Treviño, também conhecido por Z-40, foi capturado em uma operação da Marinha, confirmou na segunda-feira (15) à AFP um funcionário do gabinete de segurança do governo do presidente Enrique Peña Nieto.

Miguel Ángel Treviño, considerado o sanguinário líder dos Zetas, foi preso em uma operação militar na região da cidade de Nuevo Laredo, na fronteira com os Estados Unidos.

Eduardo Sánchez, porta-voz do gabinete de segurança, fez o anúncio.

— Esta madrugada foi detido por elementos da Marinha do México Miguel Ángel Treviño Morales, de 40 anos (...). É acusado de formação de quadrilha, homicídios, tortura, lavagem de dinheiro e por matar imigrantes.


Segundo Sánchez, a Marinha procurava Treviño há meses e a captura foi resultado de uma ampla operação, terrestre e aérea, em uma área de 27 km a sudoeste de Nuevo Laredo, limítrofe à cidade texana de Laredo.

O porta-voz acrescentou que Treviño foi preso sem qualquer disparo, quando se deslocava em uma caminhonete por uma estrada de terra.


Os militares detiveram ainda os dois homens que viajavam com Treviño: o contador dos Zetas e um segurança do líder.

No veículo foram apreendidos "dois milhões de dólares e oito armas longas".


Treviño se tornou chefe dos Zetas após a morte, em outubro de 2012, de Heriberto Lazcano (El Lazca), durante uma operação da Marinha mexicana.

O departamento americano de Estado oferecia cinco milhões de dólares e o governo mexicano, 30 milhões pela captura de Treviño.

A prisão de Treviño é a mais importante durante a presidência de Enrique Peña Nieto (2012-2018), que substituiu em dezembro passado Felipe Calderón, cujo mandato esteve marcado pela violência entre narcotraficantes, com mais de 70 mil assassinatos.

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Os Zetas surgiram no final da década de 90, quando membros do grupo de elite do Exército mexicano desertaram para formar a guarda pessoal do então líder do Cartel do Golfo, Osiel Cárdenas Guillén, detido em 2003 e extraditado para os Estados Unidos.

Em 2010, após anos de expansão, os Zetas romperam com o Cartel do Golfo, o que deflagrou uma sangrenta disputa no nordeste do país.

Os Zetas também enfrentam o Cartel de Sinaloa, liderado pelo homem mais procurado do México, Joaquín El Chapo Guzmán, pelo controle das rotas de narcotráfico para os Estados Unidos.

Além do tráfico de drogas, os Zetas estão envolvidos em extorsão, roubo de combustível e tráfico e sequestro de imigrantes.

O grupo é apontado como o autor do massacre de 72 imigrantes da América Central e América do Sul em um rancho de Tamaulipas, em agosto de 2010.

Os Zetas também são acusados da morte de 52 pessoas em um cassino de Monterrey, no norte do México, que foi incendiado em agosto de 2011 por homens armados.

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