O príncipe Andrew teria oferecido ajuda "pelo menos 3 vezes" nas investigações contra Jeffrey Epstein, magnata americano preso em agosto de 2019 acusado de abuso e tráfico sexual de menores de idade.
Segundo informações da BBC, representantes do príncipe disseram nessa segunda-feira (8) que o Departamento de Justiça dos EUA estavam mais preocupados procurando publicidade para o caso contra o financista do que em aceitar ajuda.
As autoridades americanos haviam acusado o membro da realeza de não cooperar com as investigações antes. Andrew disse que não presenciou nenhum comportamento suspeito e criminoso de Epstein durante as visitas às suas propriedades.
Andrew era amigo próximo de Epstein e chegou a ser acusado por uma das vítimas, Virgina Geoffrey, de ter abusado sexualmente dela quando ela era menor de idade. Ele nega as acusações e diz que não a conhece, apesar de fotos dos dois juntos e relatos de testemunhas confirmarem que os dois se encontraram antes.
O membro da realeza chegou a dar uma entrevista para a BBC no final do ano passado, mas a matéria causou ainda mais críticas ao príncipe. Com a repercussão negativa do caso, Andrew anunciou que se afastaria das funções reais.
Além do príncipe Andrew, Epstein também era amigo de Harvey Weinstein, Donald Trump e Bill Clinton.
O financista foi preso em agosto de 2019 e se matou em uma prisão de segurança máxima semanas depois. Segundo investigações, os policiais responsáveis por vigiar os presos durante a noite foram negligentes e deixaram de fazer as rondas da madrugada, quando Epstein teria se matado. O caso foi arquivado.