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Procuradoria da Bolívia emite ordem de prisão contra Evo Morales

Ministro que prometeu prender ex-presidente anunciou a decisão, baseada em acusações de terrorismo, financiamento de terrorismo e sedição

Internacional|Do R7

Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, é acusado de terrorismo
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, é acusado de terrorismo Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, é acusado de terrorismo

A Procuradoria Geral da Bolívia emitiu uma ordem de prisão contra o ex-presidente Evo Morales, acusado de terrorismo, sedição e financiamento de terrorismo.

A decisão foi tornada pública pelo ministro de Governo, Arturo Murillo, um dos principais representantes da administração da presidenta auto-declarada Jeanine Añez e que já havia jurado colocar Morales na prisão.

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A ordem de prisão poderá ser executada a qualquer hora e dia, recorrendo-se ou não à força policial.

Evo Morales está vivendo em refúgio na Argentina, depois de ter renunciado à Presidência da Bolívia em meio a crescentes protestos após sua reeleição em uma votação contestada pela oposição e depois de receber um ultimato das forças militares e policiais do país.

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Suposta ligação a líder sindical apoia acusação

As acusações de terrorismo foram apresentadas por deputados da oposição após o surgimento de um vídeo de uma suposta ligação telefônica entre Morales, que já estava refugiado no México, e Faustino Yucra Yarwi, membro do MAS, partido do ex-presidente, e líder sindical.

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Na ligação, Morales estaria dizendo à Yarwi como organizar os bloqueios em estradas e empresas durante os protestos que se seguiram ao seu afastamento do cargo.

Piquetes em refinarias e estradas marcaram grandes manifestações de apoiadores de Morales, que denunciavam o golpe de Estado contra o ex-presidente de origem indígena.

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Os atos também repudiavam manifestações racistas que surgiram na esteira da renúncia de Evo Morales, especialmente contra a Whipala, a bandeira que representa os povos indígenas bolivianos e que foi incluída no rol de símbolos pátrios.

Durante os protestos antes e depois da renúncia, 32 pessoas morreram. 

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