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Putin assina saída da Rússia de tratado que proíbe testes nucleares

Embora nunca tenha entrado em vigor, o acordo foi ratificado por 178 países; EUA e China, no entanto, nunca validaram o documento

Internacional|Do R7

Putin havia dito em outubro que o país poderia revogar a ratificação
Putin havia dito em outubro que o país poderia revogar a ratificação

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou nesta quinta-feira (2) a lei que revoga a ratificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês), tendo o conflito da Ucrânia e a crise com o Ocidente como pano de fundo. 

O tratado de 1996 proíbe todos os testes com armas nucleares, embora nunca tenha entrado em vigor, porque alguns países-chave — entre eles, Estados Unidos e China — nunca o ratificaram. 

Putin disse no início de outubro que seu país poderia revogar a ratificação do CTBT em resposta ao fato de que os Estados Unidos nunca o ratificaram.

“Não estou pronto para dizer se devemos ou não retomar os testes”, acrescentou, ao mesmo tempo que elogiava o desenvolvimento de novos mísseis que podem transportar ogivas nucleares.

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Uso de armas nucleares

Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, altos funcionários russos ameaçaram em várias ocasiões utilizar a arma nuclear, apesar de, em outros momentos, Putin ter mostrado cautela a respeito.

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Na semana passada, o presidente russo supervisionou exercícios com mísseis balísticos para preparar suas tropas para um "ataque nuclear maciço" de retaliação.

O projeto de lei para revogar o tratado foi aprovado pelo Parlamento russo no mês passado.

Embora nunca tenha entrado em vigor, o acordo foi ratificado por 178 países, incluindo as potências nucleares França e Reino Unido, e tem um valor simbólico. 

Seus defensores afirmam que ele estabelece uma norma internacional contra os testes com armas nucleares, mas seus críticos afirmam que o potencial do acordo continua sem ser concretizado devido à ausência de ratificações por parte das principais potências nucleares. 

O Parlamento russo ratificou o acordo em junho de 2000, seis meses depois que Putin assumiu a Presidência. 

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