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Relatório de direitos humanos do governo Trump deve criticar Moraes e Brasil, diz jornal

Segundo o Washington Post, rascunho do documento alega que a esquerda tem ‘suprir’ o discurso de apoiadores de Bolsonaro

Internacional|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Relatório de direitos humanos dos EUA deve criticar o Brasil e o ministro Alexandre de Moraes.
  • Documento alega que o governo de esquerda "suprime" o discurso dos apoiadores de Jair Bolsonaro.
  • Moraes já foi sancionado pela Lei Magnitsky, que inclui bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA.
  • Conselheiro de Trump, Jason Miller, afirma que não desistirá até que Bolsonaro esteja livre.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Documento pode ser divulgado ainda nesta terça-feira (12) com críticas a Moraes Fellipe Sampaio/STF - 05/08/2025

O jornal americano The Washington Post obteve trechos do relatório anual de direitos humanos dos EUA (Estados Unidos da América), que indicam que o documento deve criticar o Brasil e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por uma suposta perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

A previsão é que o texto seja apresentado ainda nesta terça-feira (12). Segundo o veículo, “no rascunho do relatório sobre o Brasil, o Departamento de Estado acusou o governo de esquerda do país de ‘suprimir desproporcionalmente o discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro’, acusado de tentar se manter no poder por meio de um golpe violento”.


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Essa não é a primeira medida contra Moraes, que foi sancionado pela Lei Magnitsky no dia 30 de julho. A sanção econômica inclui o bloqueio de contas bancárias e bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país para pessoas acusadas de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

Segundo os EUA, Moraes usou seu cargo para autorizar prisões preventivas arbitrárias e suprimir a liberdade de expressão. “Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”, declarou o secretário do Tesouro, Scott Bessent.


Ainda segundo o Washington Post, Moraes é citado nominalmente e é apontado como responsável por determinar “pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuários na plataforma de mídia social X (antigo Twitter), de uma forma que impactou os apoiadores de Bolsonaro na extrema-direita.”

A reportagem também informa que o Departamento de Estado se recusou a comentar o conteúdo da matéria.


‘Até que Bolsonaro esteja livre’, diz Conselheiro de Trump

O empresário Jason Miller, conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (10) que “não vai parar” até que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “esteja livre”. A declaração ocorreu por meio de publicação nas redes sociais.

Miller vem fazendo publicações com críticas à condução do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no processo em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.


“Para deixar claro: não vou parar, não vou desistir, não vou ceder, até que o presidente Jair Bolsonaro esteja livre”, escreveu, após compartilhar uma publicação que dizia: “É mais importante o impeachment de Moraes do que libertar Bolsonaro”.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, comentou a postagem com bandeiras dos Estados Unidos e do Brasil.

Miller atuou como conselheiro sênior nas campanhas de Trump e mantém relação próxima com a família Bolsonaro, especialmente com Eduardo, que está nos Estados Unidos desde o fim de fevereiro.

De lá, o deputado articula com congressistas americanos a adoção de sanções contra Moraes e outros ministros do STF.

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