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Restos do avião da Air Algérie estão espalhados por área de 300 m² e são vigiados por 220 militares

Restos mortais das vítimas serão transferidos para a cidade de Gao

Internacional|Do R7

Destroços do avião já estão sendo analisados pelas equipes de resgate
Destroços do avião já estão sendo analisados pelas equipes de resgate

Os destroços do avião da Air Algérie acidentado na madrugada de quarta-feira (23) estão espalhados em um espaço de nove hectares na região malinesa de Gossi e estão vigiados por mais de 200 militares na França, Mali e Holanda, informaram nesta sexta-feira (25) as autoridades francesas.

Trata-se de uma zona de savana, "de cerca de 300 por 300 metros", mas de "muito difícil acesso, particularmente em temporada de chuvas", disse em um comparecimento perante a imprensa o ministro francês de Relações Exteriores, Laurent Fabius.

O dispositivo militar que controla a segurança no terreno está composto por 120 militares franceses, 60 malineses e 40 holandeses integrantes da Missão da ONU no norte do Mali (Minusma, na sigla em inglês).

A investigação, segundo detalhou o secretário de Estado de Transporte, Frédéric Cuvillier, se dividirá em três fases e será iniciada com o recolhimento e preservação dos dados, entre os quais se incluem as caixas-pretas (uma já foi recuperada).


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A segunda fase, cuja duração dependerá do estado desse material, implicará no "exame detalhado" dessas informações, e a terceira consistirá na análise e extração das conclusões sobre o ocorrido.

A localização formal dos destroços do aparelho, pertencente à companhia espanhola Swiftair, aconteceu ontem à noite, depois que fontes do Mali, Burkina Fasso e Holanda alertaram a França sobre sua possível localização.


"Não é uma zona de conflito imediato, mas a região de Gao é conhecida por ser uma zona insegura devido à presença de certos grupos terroristas. Tomamos todas as medidas para garantir a segurança de nossos homens e das operações", afirmou o ministro francês de Defesa, Jean-Yves Le Drian.

A única certeza que se tem até o momento sobre o acidente é que o avião atravessou uma faixa de fortes tempestades e que o pessoal de voo manifestou sua intenção de mudar de rota justo antes de perder o contato com o aparelho.

Na investigação vai colaborar também uma equipe de 21 gendarmes (força militar francesa) e policiais franceses, que devem chegar ao local nas próximas horas, assim como uma equipe de especialistas do organismo encarregado da investigação de acidentes aéreos, o BEA.

Fabius indicou que na investigação liderada pelas autoridades do Mali colaboram também de forma estreita Burkina Fasso, Espanha e Argélia, e ressaltou que "vai fazer de tudo" para esclarecer as causas exatas do acidente".

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