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Rússia diz que Ucrânia não pediu extradição de Yanukovich

Internacional|Do R7

Moscou, 12 jan (EFE). - A Procuradoria Geral russa garantiu nesta segunda-feira que a Ucrânia não solicitou a extradição do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, refugiado na Rússia e que possui uma ondem de busca internacional emitida pela Interpol por vários crimes financeiros. "Não recebemos das autoridades ucranianas competentes pedidos para a extradição de políticos ucranianos, entre eles Yanukovich", disse a porta-voz oficial da Promotoria russa, Marina Gridneva, ao ser perguntada pela ordem de busca internacional emitida contra o ex-mandatário ucraniano. Ao mesmo tempo, ela afirmou que quando as solicitações chegarem elas serão estudadas conforme os convênios internacionais e a legislação da Federação da Rússia, segundo declarações a jornalistas que divulgou a agência "Interfax". Por outro lado, uma fonte próxima às autoridades russas competentes disse a "Interfax" que a Rússia "com certeza negará a extradição" de Yanukovich quando esta for solicitada. A mesma fonte explicou que as autoridades russas, que insistem em que Yanukovich foi destituído da presidência ucraniana mediante um golpe de Estado, consideram que a perseguição penal do ex-presidente tem "um claro contexto político". "Desta maneira, de acordo às leis internacionais e russas, as pessoas perseguidas por motivos políticos não podem ser entregues a outros países para ser processadas pela via penal", ressaltou. A Interpol, em um "alerta vermelho" visível hoje em sua página na internet, informou que a Ucrânia reivindica Yanukovich, de 64 anos, por apropriação indevida e desvio de fundos. Yanukovich foi destituído em 22 de fevereiro do ano passado depois que os protestos antigovernamentais resultaram em violentos distúrbios em Kiev, que causaram mais de 100 mortos e centenas de desaparecidos. Seguidamente, a Procuradoria Geral da Ucrânia ditou uma ordem de busca e captura internacional contra o destituído chefe de Estado, foragido desde então na Rússia. As novas autoridades ucranianas acusaram então ao ex-mandatário de assassinato em massa pelo uso da força dos soldados contra os manifestantes. O governo de Kiev também pediu ao Tribunal Penal Internacional de Haia que processe Yanukovich e outros antigos políticos importantes de seu antigo regime por crimes contra a humanidade. Desde então, Yanukovich mantem que nunca ordenou disparar contra os manifestantes. EFE aep/cdr

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