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Sri Lanka elegerá novo presidente em 20 de julho após renúncia de Rajapaksa

Líder do país deixou o cargo após manifestantes invadirem a casa oficial em protesto à grave crise econômica

Internacional|

Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, deixará posto na próxima quarta (13)
Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, deixará posto na próxima quarta (13) Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, deixará posto na próxima quarta (13)

O Parlamento do Sri Lanka irá eleger um novo presidente no próximo dia 20 para liderar o país de forma interina após a renúncia de Gotabaya Rajapaksa, pressionado pelo protesto de milhares de cidadãos.

Após uma reunião dos partidos, uma vez formalizada a renúncia de Rajapaksa, a Câmara receberá as nomeações em 19 de julho, e no dia seguinte, um novo presidente será eleito, informou em comunicado o presidente do Parlamento do Sri Lanka, Mahinda Yapa Abeywardena.

Rajapaksa, eleito no final de 2019, anunciou sua renúncia no último sábado, com efeitos a partir da próxima quarta-feira (13), após um protesto em massa, impulsionado pela grave crise econômica do país, que terminou com a invasão à sua residência oficial, obrigando sua fuga.

Sua renúncia foi confirmada hoje pelo gabinete do primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, sem dar mais detalhes.

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Embora Wickremesinghe, que ascendeu ao cargo há apenas dois meses, o que o torna o primeiro na linha de sucessão à presidência do país, também tenha anunciado sua renúncia no último sábado (9), seu gabinete não informou a formalização dessa decisão até o momento.

O Sri Lanka, atualmente, atravessa sua pior crise econômica desde a independência do império britânico, ocorrida em 1948.

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Durante meses, o país vem sofrendo uma profunda escassez de medicamentos, alimentos e combustível, causada em parte por dívidas pesadas, políticas governamentais equivocadas e o impacto no turismo devido aos ataques na Páscoa e à pandemia.

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A formação de um novo governo é essencial para o país, que está atualmente negociando um programa de resgate com o FMI (Fundo Monetário Internacional) que lhe permitirá restaurar a estabilidade fiscal.

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De acordo com a Constituição do Sri Lanka, se tanto a presidência como o gabinete do primeiro-ministro ficarem vagos, o parlamento deve, no prazo de 30 dias, eleger um dos representantes como presidente interino, que pode completar os dois anos de mandato restantes.

Embora vários ministros do governo de Rajapaksa já tenham anunciado sua renúncia, o restante do gabinete concordou que apresentará sua renúncia conjunta assim que as partes conseguirem formar um governo de unidade.

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